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Resultados são das pesquisas sobre a prevenção de doenças crônicas realizada por cientistas da USP e do Laboratório Nacional de Biociências
18/03/2022 às 13:39 atualizado em 18/03/2022 às 13:50
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Laranjas | Divulgação
Cientistas da USP e do Laboratório Nacional de Biociências (LNBio) publicaram nos últimos dias resultados promissores em pesquisas sobre a prevenção de doenças crônicas, como diabetes, e neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson e até autismo.
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No Centro de Pesquisas de Alimentos da USP fibras e compostos bioativos da laranja incentivaram a produção de insulina e a modulação da glicemia, o que pode transformar a fruta em importante aliada no combate ao diabetes.
A pesquisa feita com voluntários saudáveis de ambos os sexos apontou que o suco de laranja teve ação positiva sobre células beta do pâncreas, que sintetizam a insulina – hormônio que permite a entrada da glicose nas células. Agora, a pesquisa segue com voluntários diabéticos.
Já a investigação conduzida pelo LNBio, em Campinas, apontou evidências de que a microbiota intestinal influencia o desenvolvimento e a progressão de doenças neurodegenerativas. Portanto, o distúrbio pode se originar muito mais cedo do que se imaginava e no sistema nervoso entérico (que controla a função gastrointestinal) antes de avançar para o cérebro.
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O estudo reforça trabalhos científicos recentes que relataram alta incidência de disbiose (desequilíbrio entre bactérias patogênicas e benéficas no intestino) em portadores de Parkinson esporádico (quando não há fator genético). Nestes casos, tem sido reportada abundância da bactéria Akkermansia muciniphila nos exames dos pacientes.
E a relação entre desequilíbrio da microbiota intestinal e doenças neurodegenerativas seria causa não apenas de Parkinson, como de Alzheimer e até autismo.
Revisões alimentares para reequilibrar a microbiota intestinal e transplante não invasivo por meio de cápsulas podem, no futuro, ser importantes recursos para prevenir essas doenças, que não têm cura.
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Arroz foi primeiro...
O Brasil vai colher menos arroz neste ano, conforme previsão da Companhia Nacional de Abastecimento. Maior produtor do País, o Rio Grande do Sul colhe 70% do arroz brasileiro, mas a falta de chuvas na primavera/verão 2021/22 e a redução na área plantada prejudicaram a safra que está sendo colhida agora.
...alimento ‘domesticado’...
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Esse dois fatores vão provocar uma quebra de 12,1% em relação à safra passada, colhida no primeiro trimestre de 2021. Além do Rio Grande, só Tocantins, Maranhão, Mato Grosso, Goiás e Santa Catarina colhem arroz no Brasil.
...pelo homem, há 12 mil anos...
E, em janeiro, as exportações brasileiras de arroz cresceram quase 400% em relação ao mesmo mês de 2021. Em fevereiro, já com a colheita em andamento e antes do aumento dos combustíveis e da guerra na Ucrânia, o preço da saca de 50 kg disparou mais e 15% nas fazendas gaúchas, segundo o Cepea/USP...
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...mas, Brasil colherá menos!
O arroz foi o primeiro alimento ‘domesticado’ e plantado pelo homem, há 12 mil anos. Até hoje, é o alimento mais consumido no mundo, especialmente na Ásia por seu baixo custo.
Filosofia do campo:
“Deixe que o alimento seja o seu remédio e o seu remédio seja o seu alimento”, Hipócrates (377 a.C.), médico grego, considerado o ‘Pai da Medicina’.
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