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Nilto Tatto

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Democracia e soberania não se negociam

Em janeiro de 2023, a tentativa de golpe contra a democracia só não se consumou graças à resistência das instituições e ao compromisso do povo com a liberdade e o Estado de Direito

02/09/2025 às 14:00  atualizado em 02/09/2025 às 14:19

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Quis o destino que o julgamento da tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro tivesse início na semana da Independência

Quis o destino que o julgamento da tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro tivesse início na semana da Independência | Murilo Fonseca/Pexels

Quis o destino que o julgamento da tentativa de golpe de Estado atribuída a Jair Bolsonaro tivesse início na semana da Independência, configurando-se um convite e tanto à reflexão sobre a importância da democracia e da soberania nacional.

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Foram poucos períodos de vida democrática plena desde que conquistamos nossa independência há pouco mais de 200 anos, sendo o mais longo deles é o que vivemos desde 1985, após duas décadas de ditadura militar. Essa, como todas as nossas conquistas, foi fruto da luta do povo brasileiro e por isso precisa ser lembrada e defendida cotidianamente.

Em janeiro de 2023, a tentativa de golpe contra a democracia só não se consumou graças à resistência das instituições e ao compromisso do povo com a liberdade e o Estado de Direito. O episódio escancarou uma verdade dura: a democracia nunca está garantida de forma definitiva, mas ao contrário - ela exige eterna vigilância, participação e coragem de todos que acreditam em um Brasil soberano, justo e solidário.

Precisamos lembrar que um atentado contra a democracia não é um crime qualquer, mas uma violência contra o povo brasileiro e os nossos direitos, conquistados com suor, lágrimas e sangue. Por isso é grave e absolutamente inaceitável que alguns defendam anistia aos golpistas.

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A provocação é inevitável: será que pediriam também liberdade e impunidade aos criminosos que eventualmente invadissem suas casas e destruíssem seu patrimônio? Pois foi exatamente isso que fizeram aqueles que tentaram derrubar a ordem democrática.

Ser patriota não é vestir verde e amarelo de forma vazia, mas defender com firmeza a soberania nacional, a independência construída pelo povo e a democracia que busca garantir voz e dignidade a todos. O Brasil só será de fato livre quando cada brasileiro se apossar do seu País com disposição para defendê-lo — porque democracia e soberania não se negociam, se preservam e se fortalecem.

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