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De Olho no Poder: os fatos da política de São Paulo na visão do jornalista Bruno Hoffmann
16/07/2021 às 12:44
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Carlos Bezerra Jr. é vereador na cidade de São Paulo pelo PSDB | Divulgação
A Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta sexta-feira, em segunda votação, um projeto de lei que leva para o fim da fila as pessoas que escolherem marcas de imunizantes contra a Covid-19 no momento da vacinação. Em contato com a coluna, o autor da proposta, o vereador Carlos Bezerra Jr. (PSDB), reiterou que todas as vacinas são seguras. “A medida tenta colocar fim a uma postura indefensável em meio a uma pandemia que é a escolha da vacina, ou a proliferação dos chamados sommeliers de vacina que escolhem a marca do fabricante sem considerar que estamos lutando é pra preservar vidas e as condições de bom atendimento nos hospitais. Todas as vacinas têm eficácia comprovada”, disse o tucano. O projeto prevê exceções para gestantes, puérperas e pessoas com comorbidades. Caso sancionado pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), quem for flagrado escolhendo a vacina como se estivesse em um restaurante poderá ter o nome cadastrado e só autorizado a se vacinar após todos os grupos anunciados pela gestão municipal.
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Homenagem à Lusa
Assim como um trecho da rua Turiaçu se tornou rua Palestra Itália em 2015 em homenagem ao Palmeiras, a rua Azurita, no bairro do Canindé, também vai ser rebatizada para exaltar um tradicional clube paulistano. Nesta semana, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda votação que a via passará a se chamar Associação Portuguesa de Desportos. A proposta foi do vereador Milton Ferreira (Podemos), e também só falta a sanção do prefeito.
Gastos públicos
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Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) aponta que o custo das Câmaras Legislativas paulistas, exceto a Capital, foi de aproximadamente R$ 3 bilhões entre maio de 2020 e abril de 2021. São 6.921 vereadores no Estado distribuídos por 644 Câmaras Municipais. Segundo o estudo, 23 delas não teriam como funcionar se não fossem os repasses do Estado ou da União. “Os gastos empregados no custeio e no pagamento de pessoal superam as receitas advindas de tributos municipais", explica o professor e economista Walter Penninck Caetano, diretor da Conam (Consultoria em Administração Municipal).
GP São Paulo
O governador João Doria e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, se reuniram nesta semana para apresentar o plano de comunicação e as cotas de patrocínio do GP São Paulo de F1. Segundo a gestão estadual, o objetivo é captar R$ 32 milhões em patrocínio. O impacto econômico da realização da prova na Capital é de R$ 670 milhões (dado de 2019) e o valor da exposição da imagem do evento e da cidade em todo o mundo ultrapassa R$ 1,6 bilhão, conforme estudo da Fundação Getulio Vargas. Há quatro cotas de patrocínio: ouro, de R$ 16 milhões, prata, R$ 8 milhões, e duas bronze, de R$ 4 milhões cada. O GP São Paulo vai ocorrer entre os dias 5 e 7 de novembro, no Autódromo de Interlagos.
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Disputa tucana
Em entrevista à Gazeta, o presidente do PSDB da cidade de São Paulo, Fernando Alfredo, reafirmou o desejo de ser pré-candidato ao Senado pela legenda. Ele disse que considera “excelentes” os dois senadores atuais do partido, José Serra e Mara Gabrilli, mas acredita que no caso de Serra falte uma atuação mais enérgica no Senado. “São Paulo não pode ter senadores que não desçam na tribuna, que não discursem. Tem que ter atividade parlamentar. Se o partido entender que necessita de um militante para ser senador, estou à disposição.”, contou ele.
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