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Leilão de terminais trará investimentos e empregos

Mais importante que os recursos vindos do leilão é a geração de empregos: estima-se que serão 7.600 vagas, diretas e indiretas

Bruno Hoffmann

03/09/2020 às 01:00  atualizado em 10/09/2020 às 11:14

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Tenente Coimbra é deputado estadual em São Paulo pelo PSL

Tenente Coimbra é deputado estadual em São Paulo pelo PSL | Divulgação/Alesp

A pandemia do novo coronavírus nos mostrou que os estados precisam ter reservas para investir tanto em políticas econômicas para sair da crise, quanto em políticas sociais que visam ajudar os mais necessitados, garantindo que todos tenham renda suficiente para colocar comida na mesa quando não puderem trabalhar. Mas, quando o Estado está pesado, com toda a sua capacidade de investimento destinada a custear a folha de pagamento dos servidores, o que se vê é um inevitável aumento da dívida.

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Esse endividamento impede os governos de investirem em áreas essenciais, como Saúde, Educação e Segurança Pública, e em áreas vitais para o desenvolvimento, como Infraestrutura. Tudo isso gera um custo social alto e impede que os cidadãos tenham acesso a serviços de qualidade condizentes com os impostos pagos.

Quem não se lembra da dificuldade que o brasileiro enfrentava no setor de telefonia quando o serviço era estatal? Faça um exercício e lembre como era a qualidade das rodovias antes da privatização e a dificuldade de atendimento em emergências, decorrentes da falta de investimentos e obras no setor.

A desestatização, que retira do Estado todo o peso da folha de pagamento e da necessidade de investir em custeio, é o caminho para que os governos consigam fôlego para focar no desenvolvimento do Brasil e no oferecimento de serviços públicos essenciais de qualidade.

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Depois de décadas, finalmente, o Brasil está trilhando o caminho do desenvolvimento. E mais um importante passo foi dado na última sexta-feira (28/8), quando o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, bateu o martelo para o leilão de dois terminais de celulose do Porto de Santos.

A concessão faz parte do plano Pró-Brasil, que tem o objetivo de impulsionar a retomada da economia, criar empregos e gerar renda no período pós-pandemia. Nesta primeira concessão, o Governo arrecadou R$ 505 milhões. O consórcio Eldorado Brasil Celulose pagou R$ 250 milhões por um dos terminais e o outro foi cedido ao consórcio Bracell SP Celulose por R$ 255 milhões.

Mais importante que os recursos vindos do leilão é a geração de empregos: estima-se que serão 7.600 vagas, diretas e indiretas. Outro benefício é o investimento de R$ 420 milhões nos terminais, inclusive em acessos rodoferroviários. O aporte nos terminais, por sua vez, terá a capacidade de alavancar os negócios, gerando maior arrecadação de impostos ao Estado.

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O leilão renderá R$ 110,9 milhões à administradora do porto, a Autoridade Portuária de Santos, que poderá melhorar a infraestrutura e segurança no local ao reinvestir o dinheiro. Essa é a maneira mais eficaz de atrair investimentos, incrementar um serviço e criar empregos sem sobrecarregar o Estado.

Este foi o primeiro leilão do programa Pró-Brasil, que trará mais progresso para o país com desestatização e enxugamento da máquina pública, e ainda atrairá investimentos privados na realização de obras públicas tão necessárias.

Os leilões vêm em um momento crucial para a nossa economia, quando o Brasil prepara a retomada e têm a missão de ajudar a amenizar os danos causados pela pandemia não só na Baixada Santista, mas em todo estado de São Paulo.

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*Tenente Coimbra é natural de Santos/SP. Foi eleito deputado estadual com 24.109 votos pelo PSL

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