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Tenente Coimbra é deputado estadual pelo PSL-SP | /Divulgação/Alesp
7 de setembro é a data magna do Brasil, justamente por abrigar um dos principais acontecimentos da nossa história: a proclamação da nossa independência. Foi nesse dia, há 199 anos, que Dom Pedro I deu início a nossa trajetória como nação independente. Atualmente, o 7 de setembro é um feriado nacional que é marcado por comemorações públicas nas grandes cidades.
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O 14 Juillet, data Nacional da França e o 4th July, onde começou a independência dos Estados Unidos, são festas cívicas, comemorando a pátria. Aqui no Brasil, a data nacional, em geral, se resume a paradas militares.
Como em 2020, neste ano também não houve parada, por causa da pandemia. Mas tudo leva a crer que esta terça-feira entrou para a história. Um 7 de Setembro nunca visto antes, com uma participação popular em massa, mesmo sem desfile militar.
São Paulo é a capital que mais chamou a atenção. Apoiadores e opositores do Presidente mostraram suas opiniões na Avenida Paulista e no Anhangabaú, respectivamente. Segundo Bolsonaro, os atos vão mostrar para o mundo "que o Brasil está sofrendo" e serão totalmente pacíficos. Manifestações democráticas são aquelas que aceitam a diversidade de pensamento, não aquelas que utilizam fogo, destruição, paus, pedras e agressões, essas não tem nada a ver com democracia, mas sim com violência, fanatismo e brutalidade.
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A liberdade de expressão tem sido bastante atingida ultimamente, embora garantida pela Constituição. A pandemia foi pretexto para que muitas restrições ocorressem, logo, no dia em que o príncipe Pedro gritou independência, é relevante que se vá pedir respeito às liberdades conquistadas.
O encontro nas ruas recebeu muita atenção da mídia. Nunca foi visto a mídia falar tanto de uma manifestação antes dela acontecer, o que sempre ocorreu foram matérias feitas após o ato, mas dessa vez foi completamente diferente.
Não só os estrategistas políticos, bem como toda a nação já devem estar considerando este 7 de Setembro um evento histórico, um marco. Sabemos que o poder emana do povo, às ruas poderão ter um poder dissuasório mais eficaz que as Forças Armadas desfilando, como habitualmente vemos nas comemorações do Dia da Independência.
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A expectativa foi grande, um número incrível de ônibus saindo de diversas cidades do país e o recado foi dado, queremos nossa liberdade! Queremos que não cerceiem nossos direitos. Tentam deturpar a manifestação, inclusive chamando de ato antidemocrático, mas muito pelo contrário, é um grito pela nossa liberdade e respeito à Constituição.
Fala-se em crise da democracia. Não, a democracia não está em crise! Então o que está acontecendo? Simples. Os que deveriam ser os guardiões da Constituição estão lendo ela a seu bel-prazer.
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