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Cotidiano

Sabesp não vê risco de desabastecimento de água em SP

Apesar de os maiores mananciais do Estado contarem com reservas abaixo da metade das suas capacidades, Karla Bertocco, presidente da Sabesp, descartou o risco de falta de água Por Estadão Conteúdo De São Paulo

18/09/2018 às 20:13

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A presidente da Sabesp, Karla Bertocco, descartou o risco de falta de água em São Paulo, apesar de os maiores mananciais do Estado contarem com reservas abaixo da metade das suas capacidades. Na sua avaliação, o nível atual dos reservatórios é condizente com a época do ano, que marca a transição entre o período de seca e início do período de chuvas.

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"O conjunto dos reservatórios está operando, na média, a 42%. Esse nível é absolutamente aderente ao momento de fim da estiagem que estamos vivendo", afirmou, em entrevista ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, após participar, nesta terça-feira, 18, da cerimônia de abertura da 29ª Fenasan - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente. "Não há risco de falta de água em São Paulo", ressaltou.

O nível de água dos reservatórios está abaixo da metade em quatro dos seis mananciais do Estado. Esse é o caso do Sistema Cantareira, que atende a região metropolitana da capital paulista e opera com 34,8% da sua capacidade. Os dados são desta terça-feira (18/9) e provêm do monitoramento dos mananciais feito pela própria Sabesp. Há um ano, o Sistema Cantareira tinha 54,5% da sua reserva. No início da crise hídrica, em 2014, ele chegou a marcar 8,6% neste mesmo período. Em 2014, a Sabesp colocou em operação duas reservas técnicas do Cantareira para suprir, emergencialmente, a demanda de água na região metropolitana em meio à falta de chuvas. Os outros mananciais que têm menos da metade das suas reservas hoje são: Alto Tietê (47,2%), Alto Cotia (44,8%) e Rio Claro (41,7%). Apenas dois reservatórios estão acima deste patamar: Guarapiranga (50,8%) e Rio Grande (77,6%).

A presidente da Sabesp observou que a estiagem durante os meses de maio, junho e julho foi intensa e provocou uma queda acentuada dos reservatórios de água, mas a situação começou a ser reequilibrada em agosto e setembro, quando as chuvas foram mais próximas dos níveis históricos. "Estávamos mais preocupados Agora, os reservatórios estão mais próximos da média", disse Karla.

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Diante dessa situação, a Sabesp descarta, neste momento, a concessão de bônus nas contas de água para incentivar a redução do consumo. Karla lembrou ainda que a companhia está focada em pagar os financiamentos que permitiram a realização de aportes de R$ 7 bilhões nos últimos três anos para expansão da rede de abastecimento de água e coleta de esgoto no Estado.

A executiva defendeu que a Sabesp mostrou grande capacidade técnica de realizar licitações e obras para ampliar a capacidade de abastecimento e superar a crise hídrica vista entre 2014 e 2016. Um dos destaques, segundo ela, foi a ampliação da capacidade de transferência de água entre os mananciais para garantir a recomposição dos reservatórios que têm maior demanda ou são mais impactados pela estiagem, por exemplo. A capacidade de transferência de água subiu de 13,2 metros cúbicos por segundo (m3/s) em 2013 e passou para 35,4 m3/s em 2018, citou Karla. Já o consumo médio residencial nesse mesmo período baixou de 13,0 m3/s para 10,8 m3/s graças às campanhas de conscientização da população.

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