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Cotidiano

Polícia faz ação para prender acusados de integrar milícia no Rio

Os grupos são acusados de extorquir moradores e comerciantes de comunidades e de explorar serviços ilegais. A arrecadação das quadrilhas chegava a R$ 1,2 milhão por ano Por Folhapress De São Paulo

24/09/2018 às 15:05

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Policiais civis cumprem nesta segunda-feira (24) 23 mandados de prisão preventiva contra acusados de integrar três milícias que atuam em São Gonçalo e Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro.

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A ação, que conta com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, também cumpre 52 mandados de busca e apreensão. As informações são da Agência Brasil.

De acordo com a Polícia Civil, até as 7h50 desta manhã, já tinham sido presas 15 pessoas. Os grupos são acusados de extorquir moradores e comerciantes de comunidades e de explorar serviços ilegais.

Segundo investigação da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, as quadrilhas assumiam o controle de comunidades antes controladas pelo tráfico de drogas e prometiam levar paz aos comerciantes e moradores.

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Assim que passavam a controlar o território, cobravam uma taxa de segurança que podia chegar a R$ 12 mil, pagos por estabelecimentos comerciais.

Além disso, eles exploravam ilegalmente os serviços de distribuição de gás de botijão e de TV a cabo clandestina.

De acordo com o Ministério Público, uma das quadrilhas atuava nas comunidades do Engenho Pequeno, Zumbi e adjacências, em São Gonçalo; a segunda comandava os bairros de Porto Velho, Porto Novo, Pontal e arredores, também em São Gonçalo; e a terceira dominava os bairros de Itaipuaçu e Inoã, em Maricá.

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A arrecadação das quadrilhas chegava a R$ 1,2 milhão por ano.

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