A+

A-

Alternar Contraste

Quarta, 26 Março 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Pivô de escândalo sexual envolvendo o Prêmio Nobel, francês deve pegar três anos de prisão

Jean-Claude Arnault está no centro de um escândalo de abuso sexual e crimes financeiros, cujas consequências respingaram na Academia Sueca, instituição responsável pelo Prêmio Nobel Por Folhapress De São Paulo

24/09/2018 às 21:48

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

Na suécia, uma promotora pediu que o fotógrafo francês Jean-Claude Arnault pegue três anos de prisão.

Continua depois da publicidade

Ele está no centro de um escândalo de abuso sexual e crimes financeiros, cujas consequências respingaram na Academia Sueca, instituição responsável pelo Nobel de Literatura.

Arnault é uma figura de destaque na cena cultural sueca e marido de Katarina Frostenson, membro da Academia.

Após uma série de denúncias, a entrega do Prêmio Nobel de Literatura foi cancelada em 2018. A cerimônia de 2019 também corre o risco de ser cancelada.

Continua depois da publicidade

A procuradora Christina Voigt disse que Arnault, por ser cidadão francês, deve ser detido pois "há risco de que ele saia da Suécia".

O veredicto será anunciado do dia 1º de outubro. Arnault negou as acusações de estupro.

Segundo o advogado do fotógrafo, Arnault foi imediatamente mandado para o prisão de Kronoberg, em Estocolmo.

Continua depois da publicidade

O caso surgiu em novembro, quando o jornal Dagens Nyheter noticiou que pelo menos 18 mulheres acusavam Jean-Claude Arnault, uma importante figura no meio cultural sueco, de assédio e agressão sexual.

O jornal noticiou que Arnault havia sido acusado em diversas instâncias de maus tratos a mulheres, no clube e em imóveis de propriedade da Academia, em Estocolmo e Paris, nos últimos 20 anos.

O jornal informou também que Arnault havia vazado informações sobre o ganhador do Nobel de Literatura sete vezes, desde 1996.

Continua depois da publicidade

Numa assembleia realizada em abril deste ano, seis membros da instituição votaram a favor da expulsão de Katarina Frostenson. Contudo, uma maioria de oito integrantes votou contra a proposta - resultado que gerou a crise que agora ocupa todo dia as manchetes dos jornais suecos.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados