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Segundo a Prefeitura de São Vicente, o Conjunto Habitacional Bitaru II deverá sair do papel nos próximos dez meses Por Rafaella Martinez De Santos
05/10/2018 às 20:33
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Com obras paralisadas há sete anos, o Conjunto Habitacional Bitaru II deverá sair do papel nos próximos dez meses. Essa é a previsão da Prefeitura de São Vicente, que recebeu no último dia 30 a visita do presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo (CDHU), Humberto Schmidt, para assinar a ordem de serviço que garante a retomada das obras.
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Apesar da assinatura formal ter ocorrido apenas no último domingo, a placa que anuncia a retomada do empreendimento está afixada no local desde junho. O que não se vê nos arredores são indícios de obras, tampouco menção à retirada das pessoas que ocupam a área abandonada.
Diversas janelas dos esqueletos dos prédios – cujas obras foram suspensas em 2012 pouco antes de estarem finalizadas por problemas com a empresa responsável – estão parcialmente encobertas por panos e cortinas.
Essa é a segunda vez que a retomada das obras é anunciada. Em 2016, um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São Vicente previa o repasse de R$ 3 milhões para a obra de finalização dos 224 apartamentos, o que não aconteceu.
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A proposta anunciada no último domingo prevê 416 apartamentos e a estimativa inicial de conclusão da primeira fase do Conjunto Parque Bitaru II é de 10 meses. Serão investidos cerca de R$ 12,4 milhões, com recursos dos Governos Federal e Estadual. O projeto faz parte da proposta habitacional para a Poligonal PAC México 70, para atender à remoção das famílias que estão vivendo em áreas do Canal do Saquaré (Dique do Meio) e da Avenida Brasil.
Em nota, a Prefeitura de São Vicente informa, por meio da Secretaria de Assistência Social (Seas), que as famílias que estão vivendo no Conjunto Parque Bitaru II serão cadastradas pela Seas e devidamente encaminhadas para os serviços sociais oferecidos pelo Município.
Histórico
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As 224 unidades do Conjunto Parque Bitaru II estavam em fase adiantada de construção quando, em 2012, as obras pararam por problemas com a empresa responsável. Com a paralisação e consequente abandono do projeto, o que já havia sido construído acabou em parte sendo depredado.
No atual Governo Municipal, foram iniciadas negociações com a Caixa Econômica Federal para a retomada das obras. Foi necessário buscar recursos extras junto à CDHU para retomada dos serviços depredados após a paralisação. Assim, com a garantia de liberação das verbas necessárias pelo Governo do Estado, os serviços foram reprogramados junto aos Governos Federal e Estadual. A partir daí aguardou-se apenas a assinatura da ordem de serviço, o que aconteceu no último domingo.
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