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Escorpião-amarelo é apontado como responsável pela maior parte dos casos graves no País | José Roberto Peruca/Wikimedia Commons
Com o avanço das temperaturas e o aumento da presença de escorpiões em áreas urbanas, casos de acidentes com o animal voltaram a chamar atenção.
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Dados recentes do Ministério da Saúde registram 148 mortes por picadas de escorpião no Brasil neste ano, um cenário que reforça a necessidade de informação rápida e correta para evitar quadros graves.
Apenas na última segunda-feira (2/12), uma menina de três anos foi picada por um escorpião dentro de uma creche no Jardim Vista Alegre, em Campinas, no interior de São Paulo. Ela foi atendida no Hospital Ouro Verde e já está em casa.
O número de escorpiões em áreas urbanas também tem crescido em Guarulhos e outras cidades da Grande São Paulo.
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Para orientar a população, o bombeiro Roberto Lima divulgou um vídeo nas redes sociais, também na última terça, com cinco medidas essenciais que podem reduzir riscos e salvar vidas após uma picada de escorpião. A publicação já tem mais 700 mil visualizações. Confira as dicas:
A limpeza imediata reduz o risco de infecções secundárias. A recomendação é lavar suavemente de um a dois minutos, utilizando água corrente e sabão neutro.
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Um pano limpo com água morna, aplicado por 10 a 15 minutos, pode ajudar a aliviar a dor intensa provocada pelo veneno. O especialista alerta: o frio deve ser evitado, pois pode piorar a dor e favorecer a necrose tecidual.
Tourniquetes, cortes, sucção ou substâncias caseiras não removem o veneno e podem agravar a lesão. A orientação é manter a pessoa calma e em repouso até o atendimento médico.
Capturar ou fotografar o escorpião, sem colocar ninguém em risco, auxilia a equipe médica a avaliar a gravidade do caso.
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O escorpião-amarelo é apontado como responsável pela maior parte dos casos graves no País.
A orientação é clara: ir ao hospital o mais rápido possível ou acionar o SAMU (192) ou o Corpo de Bombeiros (193), mesmo que os sintomas pareçam leves. O tratamento rápido é fundamental para interromper a evolução do envenenamento.
Com o aumento de casos em regiões urbanas, especialistas reforçam que informação e agilidade são os principais fatores de proteção. Compartilhar orientações confiáveis pode evitar complicações e ajudar a salvar vidas.
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