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Açúcar ou Adoçante? A resposta é: depende. Para responder a esta pergunta, é necessário ter em mente duas coisas: conhecer como eles são fabricados e se a pessoa tem algum problema de saúde, como diabetes, por
exemplo.
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O açúcar refinado, o mais utilizado no Brasil, vem da cana de açúcar. No processo para se chegar até ele, muitos nutrientes importantes se perdem no caminho. Tudo começa no processamento da cana de açúcar. "Da cana se faz o melado, a primeira fase do açúcar. Depois, ele se transforma em açúcar mascavo, que é como se fosse uma rapadura ralada. Na sequência, temos o demerara, que é amarelinho, granulado e não passou pelo processo de branqueamento. Em seguida, vem o açúcar cristal, bem parecido com o demerara, mas é branco. Aí temos o refinado, que é o mais comum. Por fim, temos o de confeiteiro, que é o mais fino e branco", explica Luma Monteiro, nutricionista e funcional chef.
O processo de transformar o melado em açúcar branco e fino utiliza produtos químicos que retiram os nutrientes da cana. "Perdem-se as vitaminas do complexo B, K e potássio", afirma. É o que os nutricionistas chamam de caloria vazia: o açúcar só vem com a glicose, sem nenhum nutriente essencial. Por isso, quanto mais natural, melhor. "Quanto mais branco e fino, pior é o açúcar. Na dúvida, com relação aos benefícios nutricionais de açúcar, o melhor é o mascavo ou o melado". Outro açúcar natural é o de coco, que também é mais saudável que o refinado, por ser minimamente
processado. Mas nem todo mundo pode consumir açúcar: os diabéticos têm que tomar cuidado redobrado, visto que seu organismo não consegue processar a glicose (abundante no açúcar) de maneira adequada. Os adoçantes são a solução e, mesmo assim, há diversos tipos, os naturais e os artificiais (veja no quadro Tipos de adoçante). Os artificiais são o ciclamato de sódio, a sacarina e o aspartame, e são produzidos em laboratório. Já os naturais vêm de plantas específicas, e são a stevia, sucralose, xilitol e a palatinose.
Além de não engordarem por não terem glicose, os adoçantes são utilizados em uma quantidade bem menor, porque seu poder de adoçar é muito maior que o do açúcar. A nutricionista recomenda utilizar os adoçantes naturais. "O uso, a longo prazo, dos artificiais podem causar algum prejuízo ao organismo", adverte. Outra diferença é que os naturais são mais caros que os artificiais. "Mas valem muito a pena, porque adoçam bem e não trazem malefícios para a saúde".
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E quem não se dá bem com os adoçantes? Para Monteiro, tudo é uma questão de experimentar diferentes tipos. "Além disso, comece usando uma gotinha por vez, depois vai adicionando mais, até chegar ao ponto ideal, porque os adoçantes adoçam bem mais que o açúcar". Por isso, nessa queda de braço entre açúcar e adoçante, não existe um vencedor. Os que levam a melhor são os minimamente processados ou os naturais. "Depende do consumidor. De modo geral, o açúcar, quanto mais escuro, melhor, e o adoçante natural, melhor", completa. (Vanessa Zampronho)
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