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Cotidiano

Adolescente confessa ter matado menina de nove anos

Garoto confessou que matou a menina após aparecer em imagens andando de mãos dadas com a vítima pouco antes do crime

Matheus Herbert

02/10/2019 às 01:00

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Raíssa Eloá Capareli Dadona, 9 anos, foi vista  junto com o adolescente de 12 anos na fila do pula-pula no CEU Anhanguera

Raíssa Eloá Capareli Dadona, 9 anos, foi vista junto com o adolescente de 12 anos na fila do pula-pula no CEU Anhanguera | /TV Globo/Reprodução

Um adolescente de 12 anos confessou ter matado Raíssa Eloá Capareli Dadona, 9 anos, no Parque Anhanguera, na região de Perus (zona norte da capital paulista), segundo a polícia. A garota foi encontrada morta, amarrada pelo pescoço a uma árvore na tarde de domingo (29), uma hora após desaparecer de uma festa no CEU (Centro de Educação Unificada) Anhanguera..

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Segundo a polícia, o garoto confessou que matou Raíssa após ser confrontado com imagens de câmeras de segurança que mostram ele andando de mãos dadas com a menina pela estrada de Perus pouco antes do crime.

O adolescente e a menina moravam na mesma rua no bairro Morro Doce, também na zona norte. Nos últimos dias, estavam bem próximos, segundo vizinhos e familiares.

Na noite desta segunda (30), policiais pediram que o garoto apontasse nas imagens a outra pessoa que estaria na cena do crime, mas ele acabou confessando que matou Raíssa sozinho.

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Após o depoimento, a polícia pediu a internação provisória do garoto para a Vara da Infância e Juventude do Brás; a promotoria se manifestou também favorável ao pedido de apreensão. E a Justiça da Infância e Juventude expediu um mandado de busca e apreensão na madrugada desta terça-feira (1º), determinando a internação provisória dele. Pelos policiais, o adolescente foi descrito como frio e só respondia aos questionamentos dizendo "sim" ou "não".

Agora a polícia prosseguirá com a investigação para esclarecer se há outros envolvidos no crime. O garoto passará por uma audiência na Vara da Infância e Juventude na tarde desta terça.

A Polícia Civil investiga se a menina foi asfixiada e se sofreu violência sexual. O corpo da criança foi submetido a exame sexológico, porque foram encontrados ferimentos compatíveis com quem poderia ter sofrido violência sexual.
(FP e GSP)

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