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Operação apura supostas irregularidades na aquisição, manutenção e documentação de aeronaves sinistradas, em SC, SP e Paraná | /Divulgação PF
A Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deflagraram na manhã desta quarta-feira a Operação Dédalo, que apura supostas irregularidades na aquisição, manutenção e documentação de aeronaves sinistradas, em Santa Catarina, São Paulo e Paraná. Treze aeronaves foram apreendidas.
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Cerca de 50 policiais federais e 20 fiscais da Anac participaram da ação cumprindo dez mandados de busca e apreensão - três em Joinville e um em Rio do Sul, em Santa Catarina; dois em Curitiba, além de quatro em municípios paulistas, sendo três em Sorocaba e um em Birigui. Oficinas, residências, empresas e aeronaves foram alvos das buscas. De acordo com a PF, os veículos aéreos "não têm condições de aeronavegabilidade por conta de irregularidades documentais e estruturais, colocando em risco a aviação civil". Com base em exames periciais e contatos com fabricantes e autoridades americanas, a investigação identificou indícios de compra de aeronaves sinistradas, que eram reparadas além dos limites permitidos pelo fabricante.
A PF também apurou que o esquema utilizava registros supostamente fraudulentos, aproveitando documentações que seriam utilizadas em outros veículos aéreos. Também foram detectadas falhas nos controles das aeronaves, colocando em risco a aviação civil, e fraudes fiscais nos processos de importação de aeronaves.
Segundo a PF, ficou evidenciada ainda a falsificação de documentos. As empresas responsáveis pela restauração não prestavam informações à ANAC, com o objetivo de dificultar a fiscalização do órgão.
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As investigações tiveram início em 2016, a partir de denúncias de irregularidades na manutenção de aeronaves e reportagens que vinculavam as falhas à queda de helicópteros. Após a instauração do inquérito policial, a PF, em conjunto com a Anac, procedeu à inspeção na empresa investigada, na qual foram apreendidos documentos, peças e aeronaves. Os investigados responderão pelos crimes de perigo à aviação, falsificação de documentos, falsidade ideológica e sonegação fiscal. (EC)
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