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Cotidiano
Entrega do monotrilho que deve ligar o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi está prometida para 2026, o que representa 13 anos de atraso; entenda
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Prometido para 2013, monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô permanece em construção na zona sul de SP em 2024 | Ettore Chiereguini/Gazeta de S. Paulo
Após muitas promessas (e muitos atrasos), as obras do monotrilho da Linha 17-Ouro do Metrô, na zona sul de São Paulo, se mantêm em funcionamento desde o fim do ano passado e está na fase da edificação do pátio e a montagem das vias do Pátio Água Espraiada. O trabalho está prometido para ser entregue à população em 2026.
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Segundo a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), neste momento há também foco no acabamento e ajustes das estações, além de instalação de sistemas, com a colocação de dutos e cabeamento de alimentação elétrica. Um carrinho ainda percorre as vias para a instalação dos trilhos de captação de energia.
Há mil operários trabalhando atualmente na obra, conforme a Secretaria dos Transportes Metropolitanos (STM). Em paralelo são fabricados os trens pela BYD SkyRail, e a primeira unidade deve chegar ao Brasil ainda neste ano (leia mais abaixo).
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A previsão atual é que a obra bruta seja concluída no fim de 2025, com a implantação do trecho prioritário, entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi (da Linha 9-Esmeralda). A abertura da linha está prevista para 2026.
A Linha 17-Ouro terá cerca de 7 quilômetros e oito estações, ligando o Aeroporto de Congonhas com as linhas 5-Lilás e 9-Esmeralda da CPTM.
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"Neste ano receberemos o primeiro trem, e até 2026 a obra vai estar pronta. Já está 10 anos atrasada, já que era para a Copa de 2014, mas a empresa que assumiu agora está cumprindo rigorosamente o cronograma estabelecido", garantiu o vice-governador Felicio Ramuth (PSD), em entrevista à Gazeta.
A obra, anunciada em 2011 durante a gestão do governador Geraldo Alckmin, foi prevista para estar em funcionamento já em 2013, um ano antes da Copa do Mundo no Brasil. A intenção é que tivesse 17,7 quilômetros de extensão e 18 estações
Àquela altura havia a expectativa de que a abertura do Mundial fosse realizada no estádio do Morumbi o Corinthians acabou construindo o estádio a tempo e levou a partida inaugural para Itaquera, na zona leste da cidade.
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Depois disso, as obras tiveram sucessivos atrasos e transformações, por questões como desistência de fornecedores, construtoras envolvidas no escândalo da Lava Jato e problemas jurídicos. Até a pandemia da Covid-19 foi responsável por adicionar tempo na obra.
No ano passado, a atual gestão estadual rompeu unilateralmente o contrato com o segundo consórcio, o Monotrilho Ouro. As obras estavam paralisadas.
O Metrô assinou o contrato com a empresa Agis Construção S.A para a execução das obras civis remanescentes de sete estações, da via e do Pátio Água Espraiada. A nova empresa foi contratada por R$ 847 milhões.
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Houve cinco governadores desde o início dos trabalhos: Geraldo Alckmin, Márcio França, João Doria, Rodrigo Garcia e Tarcísio de Freitas.
Os 14 trens da linha 17-Ouro estão sendo fabricado pela BYD SkyRail na China, e o primeiro deles está praticamente pronto, segundo a empresa. A previsão é que o veículo chegue ao Brasil até o fim deste ano.
Ao todo, o contrato prevê a entrega de 14 trens para a linha.
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