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Depois de três dias de reuniões em Bruxelas, os líderes da União Europeia definiram nesta terça-feira (2) a nova composição da governança do bloco. O desenho tem acenos aos dois principais países do consórcio, Alemanha e França, aos partidos mais fortes no Parlamento Europeu (centro- direita e social-democracia) e a forças emergentes, como os liberais.
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A presidência da Comissão Europeia (equivalente ao Executivo da UE) ficará com Ursula von der Leyen, atual ministra da Defesa da Alemanha, de perfil moderadamente conservador. Os franceses conseguiram emplacar Christine Lagarde, diretora do FMI (Fundo Monetário Internacional), à frente do Banco Central Europeu.
Ambas serão as primeiras mulheres a ocupar seus cargos respectivos. Para a chefia do Conselho Europeu, que reúne os chefes de Estado e/ou governo da UE (e, para muitos, constitui a única instância decisória real do bloco), foi designado o premiê belga, Charles Michel, de tendência liberal.
O grupo centrista do qual o primeiro-ministro faz parte é um dos que mais ganharam espaço na configuração do Parlamento Europeu que iniciou seus trabalhos nesta terça -muito pela inclusão, em suas fileiras, do partido República em Marcha, do presidente francês, Emmanuel Macron. A bancada liberal terá 108 assentos (contra 68 na legislatura passada) e continuará sendo a terceira maior da Casa, mas a uma distância muito menor dos até aqui hegemônicos Partido Popular Europeu (PPE; 182) e social-democratas (153). (FP)
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