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Cotidiano

Aliado ao centrão e Collor, Bolsonaro diz que velha política ficou pra trás

Em discurso, presidente fez novas críticas ao MST e insinuou que seu governo deu fim ao movimento

Maria Eduarda Guimarães

17/05/2022 às 12:32  atualizado em 17/05/2022 às 12:41

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Jair Bolsonaro (PL)

Jair Bolsonaro (PL) | Facebook/Jair Messias Bolsonaro

Cercado de aliados do centrão e do senador Fernando Collor (PTB-AL), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta terça-feira (17) no interior de Sergipe que o Brasil está se libertando da chamada velha política.

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Ao mencionar os deputados e senadores presentes no palco, Bolsonaro também se referiu a Collor como um "grande aliado no Parlamento brasileiro". O ex-presidente sofreu processo de impeachment em 1992 acusado de corrupção e fraudes.

"Vejo cada vez mais o interesse de vocês pelo destino da nação e se libertando cada vez mais da velha política brasileira."

Para evitar a abertura de um processo de impeachment em 2020, Bolsonaro intensificou a ampliação de sua base aliada por meio da antes contestada política do tomá-lá-dá-cá, com a entrega de cargos e recursos para parlamentares aliados do governo, em especial do chamado bloco do centrão.

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Em discurso, Bolsonaro fez novas críticas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e insinuou que seu governo deu fim ao movimento.

"Botamos um fim no movimento do MST, porque quando passamos a titular terras eles conseguiram a sua independência e a sua liberdade. Demos dignidade ao homem do campo. Hoje o antigo assentado é proprietário da sua terra e parceiro do fazendeiro ao seu lado, não mais pratica atos de invasão", afirmou.

Bolsonaro também disse que a democracia brasileira tem de ser preservada, independentemente dos meios pelos quais haja essa garantia, na avaliação do presidente.

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"A garantia de que a nossa democracia será preservada. Não interessa os meios que por ventura tenhamos que usar, a nossa democracia e a nossa liberdade são inegociáveis", disse.

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