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Cotidiano

Aliados de Doria agem para derrubar dirigentes do PSDB

21/02/2019 às 01:00

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Aliados do governador João Doria agiram para afastar das estruturas de comando do PSDB quem não apoiou o tucano na campanha

Aliados do governador João Doria agiram para afastar das estruturas de comando do PSDB quem não apoiou o tucano na campanha | /:Ed Ferreira/Brazil Photo Press/Folhapress

Aliados do governador João Doria agiram para afastar das estruturas de comando do PSDB quem não apoiou o tucano na campanha. A executiva do partido em São Paulo fez uma autoconvocação na terça-feira e decidiu impedir a realização de convenções que elegeriam o comando do partido em 33 municípios no próximo domingo (24).

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A intervenção ocorreu em todas as cidades em que a cúpula partidária local é ligada a quem atuou contra Doria na disputa pelo governo de São Paulo, nas últimas eleições.

Santos é a principal cidade entre as que foram alvo da proibição do diretório estadual do PSDB. O objetivo do grupo de Doria é barrar a permanência de aliados do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, aliado de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), na cúpula da legenda. Barbosa trabalhou abertamente pela candidatura Márcio França (PSB-SP), que foi ao segundo turno contra Doria.

Aliados do governador tucano querem emplacar uma comissão provisória ligada a João Paulo Papa, que será candidato à prefeitura no ano que vem. Barbosa foi expulso do partido e recorreu. O PSDB iria analisar o caso nesta quarta-feira.

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O presidente do PSDB paulista, Pedro Tobias, não participou da reunião e publicou uma mensagem no grupo de WhatsApp do diretório de São Paulo na qual diz que a convocação da reunião para suspender as convenções configura "uma censura prévia e seletiva e atenta contra a democracia partidária".

"Diretórios devem ser conquistados no voto e, caso haja qualquer irregularidade no processo ou não haja a representatividade necessária, o Diretório Estadual tomará as medidas adequadas à posteriori", escreveu Tobias.

O grupo ligado a Tobias e a Geraldo Alckmin, aliado do prefeito de Santos, e também ex-governador do estado de São Paulo acredita que Barbosa vai judicializar a questão.
(Julia Chaib/FP)

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