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Relatos envolvem estudantes da graduação e pós-graduação da USP Esalq | Divulgação/USP
A Vigilância Sanitária de Piracicaba, no interior de São Paulo, esteve nesta quinta-feira (17/7) no Restaurante Universitário (RU) da Universidade de São Paulo (USP), no campus Luiz de Queiroz (Esalq) na cidade, após denúncias de estudantes sobre sintomas de mal-estar após refeições no local.
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Até o fim da tarde desta sexta, a administração do campus havia recebido 11 denúncias formais de alunos com queixas de dores abdominais, vômito, febre e diarreia.
Os relatos envolvem estudantes da graduação e pós-graduação que jantaram ou almoçaram no local entre terça (15/7) e quarta-feira (16/7).
Mesmo com os relatos, o restaurante universitário (Rucas) funcionou na tarde de quinta.
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A Vigilância coletou 29 amostras de alimentos e os resultados devem ser divulgados no início da próxima semana.
Para o portal g1, o professor Luciano Mendes, prefeito do campus, afirma que estão empenhados em identificar se o mal-estar tem relação com a alimentação servida no RU.
De acordo com informações do g1, a estudante Julia Sampaio afirmou ter buscado atendimento em um pronto-socorro após sentir fortes dores estomacais e náusea. Ela foi medicada com soro e remédios intravenosos.
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Outros alunos também procuraram hospitais em Piracicaba e em cidades vizinhas. Segundo o mestrando João Humberto, o médico que o atendeu relatou que ele era o quinto estudante da Esalq a apresentar os mesmos sintomas clínicos. Exames indicaram quadro inflamatório no organismo.
Além dos casos atendidos, pelo menos quatro outros estudantes disseram ter sentido mal-estar após comer no restaurante, mas não procuraram atendimento médico..
Apesar dos relatos, a Vigilância Sanitária informou que, até o momento, não há registros oficiais de intoxicação alimentar vinculados ao restaurante da USP.
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A Unidade Básica de Saúde (UBS) do campus também não confirmou nenhum caso com esse diagnóstico.
A empresa responsável pelo restaurante atua no local desde novembro de 2024 e possui alvará sanitário válido.
Segundo a USP, o local passa por vistorias periódicas e tem papel fundamental no apoio à permanência estudantil, oferecendo refeições acessíveis à comunidade acadêmica.
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A Gazeta tentou contato com a empresa terceirizada responsável pelas refeições, mas não obteve retorno até o fechamento deste texto.
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