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Dados do Deter indicam que 51% do desmatamento decorrem de incêndios florestais | Marcelo Camargo/Agência Brasil
A Amazônia registrou 960 km² de desmatamento em maio de 2025, um aumento de 92% em relação a maio de 2024, segundo dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter).
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Na análise do período acumulado, de agosto de 2024 a maio de 2025, essa alta foi de 9,1% na comparação com os mesmos meses no ano anterior.
No detalhamento dos dados, 51% do desmatamento decorre de incêndios florestais, 48% de corte raso e 1% de mineração.
Apesar do aumento significativo, os números não representam somente os incêndios de maio, mas também os de meses anteriores, o que só é evidenciado quando a vegetação seca e morre.
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A área desmatada na Amazônia em maio (960 km²) equivale a aproximadamente 128 mil campos de futebol oficiais (de 7.500 m² cada).
O número supera em 92% o registrado no mesmo período de 2024, segundo o Deter.
Para dimensionar o impacto, a área perdida em um único mês corresponde a quase todo o território de Belo Horizonte (331 km²) somado ao do Recife (218 km²).
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No Cerrado e no Pantanal, a tendência de queda permaneceu para o mês de maio, com quedas respectivamente de 15% e 65% na comparação entre maio de 2025 e 2024.
Entre agosto de 2024 e maio de 2025, o Cerrado perdeu 4.583 km², representando uma queda de 22% em relação ao mesmo período dos anos anteriores.
Já no Pantanal, no mesmo intervalo, foram perdidos 267 km², 74% a menos que no mesmo período de anos anteriores, segundo informações da Agência Brasil.
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Enquanto o desmatamento aumentou, a degradação da Amazônia em abril de 2024 foi três vezes maior.
O dado representa uma ameaça grave ao cumprimento das metas brasileiras estabelecidas em acordos internacionais para a manutenção da estabilidade climática.
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