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Faixa foi colocada no trecho da avenida Tiradentes | Reprodução/TV Globo
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), instalou uma faixa na noite de segunda-feira (26/5) no trecho da avenida Tiradentes onde uma passageira que usava um mototáxi da empresa 99 morreu em um acidente de trânsito.
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A faixa em letras maiúsculas diz: “A CET registrou neste local a morte de uma passageira que usava o serviço de mototáxi da empresa 99. O serviço de mototáxi é proibido - preserve sua vida”.
O prefeito também determinou que a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) espalhasse mensagens pela cidade para divulgar a proibição do serviço na capital paulista.
Apesar da denúncia, a morte da jovem Larissa Barros Torres, de 22 anos, foi causada quando o motociclista foi atingido pela porta de um carro, também de aplicativo.
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Por meio de nota, a empresa declara que considerou a atitude da gestão Nunes oportunismo.
“A 99 lamenta o desrespeito e o oportunismo com que a Prefeitura de São Paulo trata o luto de familiares e amigos da Larissa, mais uma vítima do trânsito paulistano”.
Nesta segunda, a Justiça reafirmou a suspensão do serviço de mototáxi na capital paulista. O órgão recomendou a regulamentação da atividade pela Prefeitura de São Paulo em 90 dias.
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Com relação à regulamentação do serviço, a 99 afirma que não está descumprindo qualquer ordem judicial e o serviço da 99Moto continua operando legalmente na cidade de São Paulo, enquanto a empresa aguarda esclarecimentos do desembargador Eduardo Gouvêa, da 7ª Câmara de Direito Público, já solicitados formalmente.
A reportagem também contatou a Uber para um posicionamento, mas até a publicação desta matéria não havia obtido resposta.
Segundo informações da Polícia Civil, por volta das 23h30, na avenida Tiradentes, a moto parou no semáforo vermelho, ao lado de um carro. Um dos passageiros do automóvel teria aberto a porta do veículo e atingido a moto.
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Em depoimento, um dos passageiros do carro negou ter aberto a porta do veículo, segundo informações da TV Globo. O caso está sob investigação.
No carro estavam dois amigos: o advogado Felipe Moutinho Hilsenrath Garcia, 28, e o economista João Pedro Baptista Viegas de Oliveira Paes.
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