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Grupo de professores protestou contra o projeto em frente à Câmara de Taboão nesta terça-feira | /Divulgação Rodrigo Martins
O prefeito de Taboão da Serra, Fernando Fernandes (PSDB), vetou nesta terça-feira o projeto de lei "Escola sem Partido", aprovado pela Câmara de Vereadores na última semana.
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A aprovação causou polêmica na cidade e reuniu pais e professores em um protesto na sessão desta terça-feira.
O grupo se reuniu do lado de fora da Câmara e, segundo um professor, foi impedido de usar a tribuna mesmo estando inscrito. "Não permitiram que nós, que estávamos inscritos na tribuna popular, falássemos. Como podemos discutir democracia, quando impõem censura", disse o professor Rodrigo Martins.
Com cartazes e mordaças em referência ao projeto de lei que tem como objetivo proibir que professores abordem questões religiosas, de gênero e sexualidade em sala de aula, o ato reuniu cerca de 30 pessoas.
"O projeto que chamamos de 'Lei da Mordaça' foi considerado inconstitucional pelo Ministério Público Federal. O papel do educador é estimular o pensamento crítico e humanizar os alunos que precisam ter acesso a pontos de vista diferentes", conclui Martins.
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A assessoria Câmara informou que o expediente da sessão foi reduzido para que as contas do prefeito, referentes ao exercício de 2015, fossem votadas, e, com isso, não houve tempo hábil para os professores se manifestarem no plenário. Em nota oficial, a assessoria de imprensa do Legislativo informou que o presidente da Câmara, Marcos Paulo, em conjunto com os 11 vereadores após reunião com servidores da Educação, "decidiram aguardar a manifestação do Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade do projeto para posteriormente retomar a discussão no município".
(Nely Rossany)
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