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Cotidiano
Projeto autorizado pelo governo no mês passado prevê investimentos de R$ 409 milhões no novo prédio de 5.100 m²
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Aeroporto de Guarulhos | Willian Moreira/Futura Press/Folhapress
O Terminal VIP do aeroporto de Guarulhos promete ser o início ou o fim de uma viagem com conforto e luxo aos passageiros dispostos a pagar US$ 150 (mais de R$ 800, atualmente).
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O projeto autorizado pelo governo no mês passado, como antecipado pela coluna Painel SA, do jornal Folha de S.Paulo, prevê investimentos de R$ 409 milhões no novo prédio de 5.100 m², próximo aos hangares de manutenção da Latam e da American Airlines. A inauguração está prevista para o fim de 2023.
De acordo com Anita Newcourt, vice-presidente de Guest Experience (uma espécie de "jornada do hóspede") da AEPM International, empresa responsável pela construção do terminal, um motorista buscará o hóspede direto do avião ou de sua casa em um sedã de luxo.
Ao chegar ao lounge, o passageiro será recebido por um anfitrião exclusivo, além de contar com mensageiro, segurança e um chef brasileiro na área de jantar.
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O local inclui uma área de negócios ergonômica, um espaço infantil à prova de som, uma área para animais de estimação, outra reservada a fumantes e há ainda lugar para descanso (batizada de sleep lounge, o nome em inglês) com chuveiro. O passageiro VIP também terá a sua disposição serviço de engomadoria e engraxate.
A arquitetura do terminal ficará sob responsabilidade do brasileiro Carlos Rossi. A promessa é de espaços totalmente equipados com tecnologias de ponta e sistemas audiovisuais, incluindo um jardim sensorial.
Com contrato comercial de 40 anos, a AEPM Brasil pretende receber a partir de 2026, eVOLTs (veículo elétrico com pouso e decolagem vertical) e táxi aéreos em Guarulhos. Em nota, a empresa diz esperar chegar, até 2045, a mais de 100 mil passageiros por ano no terminal.
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A contratação para a construção do terminal VIP por 40 anos -período superior ao tempo de concessão da concessionária GRU, que termina em 2032- é viável por causa de uma portaria assinada em 2020 pelo Ministério da Infraestrutura.
As concessionárias têm negociado contratos comerciais que só teriam viabilidade econômica em um período maior. A medida permite acordos mais longos do que as concessões, em geral de 30 anos. Um desses acordos foi o que GRU fechou com a Brookfield em março para a ampliação do terminal de cargas.
O mesmo dispositivo permitiu, em Brasília, que a Inframérica lançasse, neste mês, o projeto do Partage Shopping Brasília, que será integrado ao complexo do aeroporto internacional da capital federal, com 130 lojas, mais de 20 restaurantes e sete salas de cinema em uma área construída em torno de 60 mil m².
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