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Os organizadores dos protestos em Hong Kong pretendem realizar outra manifestação de grandes proporções no domingo (16), anunciaram seus líderes nesta quinta-feira, um dia depois dos violentos confrontos na cidade entre a polícia e os ativistas que criticam um projeto de lei de extradição à China.
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A Frente de Direitos Humanos Civis também convocou uma greve em toda a cidade para segunda-feira, 17, com o objetivo de manter a pressão sobre o governo de Hong Kong. Os manifestantes desejam que o projeto de lei seja abandonado. "Convocamos os cidadãos a se unir às greves trabalhista, escolar e do comércio", afirmou Jimmy Sham, coordenador do grupo.
O governo de Pequim voltou a denunciar como "distúrbios" as manifestações da véspera em Hong Kong contra o projeto de lei que abre caminho para extradições à China.
"Não foi uma manifestação pacífica, e sim distúrbios organizados", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Geng Shuang. Pequim "condena firmemente" a violência e "apoia a reação" das autoridades de Hong Kong, completou ele.
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Na quarta-feira, milhares de manifestantes vestidos de preto, em sua maioria jovens, lotaram novamente as ruas de Hong Kong contra o projeto de lei que, segundo os críticos, daria poder a Pequim para perseguir politicamente os opositores. De acordo com as autoridades, 22 pessoas ficaram feridas, entre policiais e manifestantes.
(EC)
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