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Cotidiano

Bolsonaro ataca pai de Bachelet e defende golpe no Chile

CRISE DIPLOMÁTICA. A crítica veio após Bachelet dizer que o Brasil sofre uma "redução do espaço democrático"

Matheus Herbert

05/09/2019 às 01:00

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Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile

Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile | /LUIS HIDALGO_ASSOCIATED PRESS_ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente Jair Bolsonaro atacou nesta quarta-feira o pai de Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para Direitos Humanos e ex-presidente do Chile. Ele foi morto pela ditadura militar de Augusto Pinochet. A crítica veio após Bachelet dizer em uma entrevista que o Brasil sofre uma "redução do espaço democrático", especialmente com ataques contra defensores da natureza e dos direitos humanos.

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"Michelle Bachelet, seguindo a linha do [presidente francês Emmanuel] Macron em se intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira, investe contra o Brasil na agenda de direitos humanos (de bandidos), atacando nossos valorosos policiais civis e militares", escreveu o presidente em uma rede social.

"Diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à epoca", prosseguiu Bolsonaro, que publicou também uma foto de Bachelet, quando presidente, ao lado das ex-presidentes Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina).

Alberto Bachelet, pai de Michelle, era general de brigada da Força Aérea e se opôs ao golpe militar dado por Augusto Pinochet em setembro de 1973. Ele foi preso e torturado pelo regime e morreu sob custódia, em fevereiro de 1974. A própria ex-presidente também foi presa e torturada por agentes de Pinochet em 1975. Na manhã desta quarta-feira, ao sair do Palácio da Alvorada para cumprir uma agenda em Anápolis (GO), Bolsonaro voltou a criticar Bachelet e a atacar seu pai. O presidente disse que a alta comissária da ONU "defende direitos humanos de
vagabundos". (FP)

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