A+

A-

Alternar Contraste

Sábado, 19 Abril 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Bolsonaro critica Macron e Merkel sobre questão ambiental

Bruno Hoffmann

05/07/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira que nem o presidente francês, Emmanuel Macron, nem a chanceler alemã, Angela Merkel, têm autoridade para discutir políticas de meio ambiente para o Brasil.

Continua depois da publicidade

Em café da manhã com a bancada ruralista, disse que os presidentes brasileiros anteriores a ele criaram uma imagem negativa do País no exterior e que tem tentado alterar a maneira como o Brasil se posiciona diante do mundo. "Eles não têm autoridade para vir discutir essa questão conosco. Mudou a maneira do Brasil se portar perante o mundo", disse. "Com a conivência de chefes de Estado, foi feito com que o Brasil tivesse um péssimo conceito de meio ambiente lá fora."

O desmatamento na Amazônia no mês de junho foi cerca de 57% maior do que no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Deter, sistema de alertas de desmatamento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Os dados do mês passado, por enquanto, só vão até o dia 28 - o que ainda pode causar alterações no crescimento da taxa de desmate. No mês de junho, foram desmatados cerca de 769 km², segundo o Deter. Em 2018, o valor era de aproximadamente 488 km².

Continua depois da publicidade

Bolsonaro disse ainda que, ao procurá-lo durante o encontro do G20, Macron e Merkel acreditavam estar tratando com governos anteriores e que políticas de demarcação de terras indígenas e ampliação de áreas ambientais dificultavam o progresso da economia brasileira.

"Esses dois em especial [Macron e Merkel] achavam que estavam tratando com governos anteriores, que, após reuniões como essa, vinham para cá, demarcavam dezenas de áreas indígenas e quilombolas, ampliavam área de proteção. Ou seja, dificultavam cada vez mais nosso progresso aqui no Brasil", disse.

O presidente também afirmou que deu um "rotundo não" ao presidente francês, que o teria procurado, junto ao líder indígena brasileiro Raoni Metuktire, para que o Brasil anunciasse medidas ambientais durante a reunião no Japão. "Não reconheço o Raoni como autoridade, uma autoridade aqui no Brasil. Ele é um cidadão, como outro qualquer que nós devemos respeito e consideração. Mas ele não é autoridade", disse. (FP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados