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Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta | Isac Nóbrega/PR
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu demitir ainda nesta segunda-feira o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. As informações são do jornal “O Globo”.
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O jornal diz que o ato oficial de exoneração de Mandetta está sendo preparado nesta tarde no Palácio do Planalto. A expectativa é que a decisão seja publicada após reunião do presidente com todos os ministros, entre eles Mandetta, convocada para as 17h.
O mais cotado para substituir Mandetta é o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania.
Bolsonaro estaria descontente com a postura de Mandetta, que não estaria ouvindo o presidente na condução do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus.
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No último domingo (5), Bolsonaro havia dito, sem citar nomes, que algumas pessoas do seu governo "de repente viraram estrelas e falam pelos cotovelos" e que ele não teria medo nem "pavor" de usar a caneta contra eles. Mandetta vem negando que pediria demissão e diz que só sairia demitido pelo presidente.
Osmar Terra é mais alinhado ao presidente na flexibilização do fechamento do comércio em todo País, indo na contramão de especialistas e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo sem ser ministro, Terra foi convocado para a reunião desta segunda.
Se for confirmada, a demissão vem em um momento de alta popularidade do ministro da Saúde. A mais recente pesquisa Datafolha aponta que, entre os brasileiros que declaram ter votado em Bolsonaro no segundo turno da última corrida presidencial, 82% classificam como ótimo ou bom o trabalho da pasta comandada por Mandetta. O levantamento ouviu 1.511 pessoas por telefone e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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