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Cotidiano

Bolsonaro diz que exagerou em fala sobre alunos

Em entrevista à Record, presidente preferiu chamar estudantes de 'inocentes' e disse que 'centrão' virou palavrão

Matheus Herbert

28/05/2019 às 01:00

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Bolsonaro disse que parte dos parlamentares não quer ser rotulado ao 'grupo clientelista'

Bolsonaro disse que parte dos parlamentares não quer ser rotulado ao 'grupo clientelista' | /REPRODUÇÃO/TV RECORD

Após exaltar os manifestantes que foram às ruas no domingo em defesa do governo, o presidente Jair Bolsonaro disse ter exagerado ao chamar de "idiotas úteis" os participantes dos protestos contrários ao bloqueio de recursos da educação no último dia 15, principalmente alunos e servidores da área.

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Em entrevista à "TV Record", Bolsonaro também sugeriu que parlamentares se desvinculem do centrão, grupo informal com cerca de 200 deputados e que foi um dos principais alvos dos atos pró-governo.

O presidente fez um aceno ao Congresso ao dizer não querer brigar com o Parlamento, mas disse que a palavra centrão, que reúne parlamentares de siglas como PP, DEM, PRB, MDB e Solidariedade, virou um "palavrão" e que parte considerável dos parlamentares não quer se rotulada ao "grupo clientelista".

"Estive no Paraná esses dias com um grupo de parlamentares ali que estavam nos partidos do centrão e eles me falaram: 'olha, este rótulo não está pegando bem para nós, né? Meu voto é independente.' E assim é grande parte desses parlamentares. Ou seja, virou um palavrão", disse Bolsonaro.

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Em relação à declaração que deu sobre os manifestantes que saíram às ruas no dia 15 de maio pedindo recursos para a educação, quando os chamou de "idiotas úteis", Bolsonaro diz ter se excedido.

"Eu exagerei, concordo, eu exagerei. O que diz aí o certo é que são os inocentes úteis. A grande maioria são garotos inocentes que não sabiam o que estavam fazendo lá."

Segundo Bolsonaro, "a garotada foi pra rua contra corte na educação", sem estar ciente de que se tratava de um contingenciamento de recursos. "Eu deixei de gastar, não tirei o dinheiro do banco. Eu segurei aproximadamente 3,6% do montante. Quer dizer, 30% de 12% das despesas discricionais. E a molecada foi usada, essa garotada foi usada por professores inescrupulosos, uma parte né, para fazer manifestação política contra o governo". (FP)

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