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Presidente Jair Bolsonaro (PSL) lançou nesta quinta-feira o programa para substituir o Mais Médicos | /MARCOS CORREA/PR
Em discurso durante o lançamento do programa Médicos pelo Brasil, que substitui o Mais Médicos, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que a presença dos médicos cubanos era um plano do PT para formação de uma guerrilha no território nacional.
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"A ideia era formar um núcleo de guerrilha no Brasil. Quando eu falava isso era ridicularizado", afirmou nesta quinta-feira (1º).
Crítico a governos de esquerda, como Cuba e Venezuela, Bolsonaro ironizou a qualidade do trabalho dos médicos cubanos. "Se os cubanos fossem tão bons assim, teriam salvado a vida de Hugo Chávez, não deu certo. Não foi assim", disse.
O ex-presidente venezuelano Hugo Chávez morreu de câncer em 2013. Antes, ele foi submetido a um tratamento para a doença em Cuba.
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"Se eles [médicos cubanos] fossem tão bons assim, Dilma e Lula teriam eles aqui para atendê-los e não
brasileiros."
Bolsonaro disse que quando Dilma lançou o Mais Médicos, em 2013, a preocupação não era com a saúde dos brasileiros, mas com questões ideológicas. O presidente afirmou que o programa do PT não respeitava os direitos humanos ao não deixar os cubanos trazerem seus familiares para o Brasil. "Isso foi ignorado pelo PT. Por anos, mães e pais ficaram afastados de maridos, filhos e esposas."
Bolsonaro disse que esta foi uma questão humanitária "que foi estuprada pelo PT".
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Em discurso de 13 minutos, Bolsonaro pouco falou sobre o programa anunciado, mas direcionou críticas ao PT e a Cuba.
Na visão dele, a imprensa tinha um carinho especial por governos petistas e não criticava questões ligadas a direitos humanos do programa Mais Médicos. Ele disse esperar que "mais pra frente" a imprensa também tenha carinho especial por ele.
Depois de falar que venezuelanos e cubanos despachavam do 3º andar do Palácio do Planalto com a ex-presidente Dilmar Rousseff, Bolsonaro agradeceu ao impeachment, arrancando aplausos da
plateia. (FP)
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