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Cotidiano

Bolsonaro pede que caminhoneiros não façam greve

Presidente disse que tem intenção de reduzir tributos sobre o diesel, mas que isso ‘não é uma conta fácil de ser feita’; em 2018, Bolsonaro apoiou a greve da categoria

27/01/2021 às 15:48  atualizado em 20/04/2021 às 12:28

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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), apoiou a greve dos caminhoneiros em 2018

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), apoiou a greve dos caminhoneiros em 2018 | /Marcos Corrêa/PR

Nesta quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fez um apelo para que os caminhoneiros não façam a paralisação programada para o próximo dia 1º de fevereiro. Bolsonaro ressaltou a intenção do governo de reduzir tributos sobre o diesel, mas disse que “não é uma conta fácil de ser feita”. Cada centavo de redução no PIS/Cofins sobre o diesel teria impacto de R$ 800 milhões nos cofres públicos.

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, disse Bolsonaro.

Ainda nesta quarta-feira, o presidente participou de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, na sede da Pasta.

“Estamos estudando medidas. Agora não tenho como dar uma resposta de como diminuir o impacto, na verdade foram R$ 0,09 (de aumento) no preço do diesel (na refinaria). Para cada centavo no preço do diesel que por ventura nós queremos diminuir, no caso o PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então não é uma conta fácil de ser feita”, disse Bolsonaro.

Para tentar conter a greve marcada para a próxima segunda-feira (1º), o governo está dizendo que o preço do frete está alto devido à safra agrícola.

O presidente ainda disse que a Petrobras dá reajuste seguindo o preço do petróleo no mercado internacional e a cotação do dólar. “Ontem tivemos boa notícia, dólar baixou 20 centavos”, revelou.

“O diesel realmente, na refinaria o preço está razoável, mas até chegar na bomba de combustível tem ICMS, tem margem de lucro, tem transportador, tem muito monopólio no meio disso”, acrescentou.

“A solução não é fácil e estamos buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste (para o diesel). Porque os impostos federais, a gente sempre disse, eu estou pronto para zerar, a gente vai para o sacrifício, mas gostaria que o ICMS acompanhasse também essa diminuição”, concluiu.

Apoio em 2018

Quando ainda era deputado, em 2018, Jair Bolsonaro defendeu a greve de caminhoneiros. “Os caminhoneiros buscam soluções para esses problemas, que interessam aos 200 milhões de brasileiros. Não têm encontrado eco no Legislativo. Sobrou-lhes o Executivo, que teima a se omitir. Somente a paralisação prevista a partir de 2ª feira poderá forçar o presidente da República a dar uma solução para o caso”, disse Bolsonaro na época.

Naquele ano, a greve durou 11 dias e provocou uma crise de abastecimento no Brasil. O prejuízo calculado pelo Ministério da Fazenda chegou a R$ 15,9 bilhões.

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