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Cotidiano

Bolsonaro vai lançar campanha no lugar em que levou facada em 2018

Ato foi divulgado pelo deputado estadual Bruno Engler e confirmado por um dos integrantes da campanha do presidente

Maria Eduarda Guimarães

15/08/2022 às 11:54  atualizado em 15/08/2022 às 12:01

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Jair Bolsonaro segundos após levar a facada durante campanha eleitoral.

Jair Bolsonaro segundos após levar a facada durante campanha eleitoral. | Reprodução/Internet/Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lançará sua campanha pela reeleição à Presidência da República no mesmo lugar em que levou uma facada durante o pleito de 2018, em Juiz de Fora (MG).

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O ato está sendo divulgado pelo deputado estadual Bruno Engler (PSL-MG) e foi confirmado à reportagem por um dos integrantes da campanha do presidente.

"Já estou em Juiz de Fora ajudando a organizar a inauguração da campanha nacional do nosso presidente, Jair Bolsonaro. O presidente chega na terça-feira, dia 16, às 11h, aqui no Aeroclube de Juiz de Fora. E, daqui, vai partir uma motociata com o nosso capitão", diz o parlamentar mineiro.

"O presidente vai vir para cá, fazer seu pronunciamento no local exato onde ele sofreu a facada e teve a sua campanha de 2018 interrompida", segue ele no vídeo, mostrando imagens do atentado. Segundo o deputado estadual, o espaço é também onde Bolsonaro "nasceu de novo".

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O atentado em Juiz de Fora (MG) ocorreu em 6 de setembro de 2018, a um mês do primeiro turno das eleições. Adélio Bispo, autor da facada, foi preso no ato e confessou o crime.

Na ocasião, Bolsonaro participava de evento para sua campanha ao Palácio do Planalto. O então candidato era carregado por apoiadores em uma rua no centro na cidade quando foi atingido por um homem com uma faca.

Desde o ataque, Jair Bolsonaro já foi internado algumas vezes por causa de um quadro de obstrução intestinal, sequela da facada.

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A Polícia Federal concluiu, em duas investigações, que Adélio Bispo agiu sozinho, sem nenhuma evidência real de que tenha sido auxiliado por outras pessoas ou obedecido a um mandante. Bolsonaro, porém, questiona até hoje o trabalho realizado pela PF.

As teorias sobre participação de terceiros no planejamento e execução do atentado foram classificadas pelos investigadores como fake news. Elas fantasiavam o envolvimento de pessoas que nem sequer estavam em Juiz de Fora. Até admiradores de Bolsonaro já foram apontados como cúmplices de Adélio.

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