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Cotidiano

Bolsonaro volta a questionar veracidade de documentos

MORTE DE SANTA CRUZ. 'Isso aí é balela', disse presidente sobre documentos da Comissão Nacional da Verdade

Matheus Herbert

31/07/2019 às 01:00

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Presidente afirmou na segunda que poderia 'contar a verdade' sobre a morte do pai do presidente da OAB

Presidente afirmou na segunda que poderia 'contar a verdade' sobre a morte do pai do presidente da OAB | /ISAC NOBREGA/PR

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que não existem documentos que possam comprovar como se deu a morte do pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, durante a ditadura militar, e questionou a veracidade dos documentos produzidos pela Comissão Nacional da Verdade, criada pela ex-presidente Dilma Rousseff.

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Felipe é filho de Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira, integrante do grupo Ação Popular (AP), organização contrária ao regime militar. Ele foi preso pelo governo em 1974 e nunca mais foi visto. Em 2012, no livro "Memórias de uma guerra suja", o ex-delegado do Dops Cláudio Guerra revelou que o corpo de Fernando foi incinerado no forno de uma usina de açúcar em Campos (RJ).

"Nós queremos desvendar crimes. A questão de 1964, não existem documentos se matou, não matou, isso aí é balela. (...) Você quer documento para isso, meu Deus do céu. Documento é quando você casa, você se divorcia. Eles têm documentos dizendo o contrário?", disse Bolsonaro na manhã desta terça-feira, ao deixar o Palácio da Alvorada após se reunir com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Na segunda-feira, Bolsonaro afirmou que poderia "contar a verdade" sobre a morte do pai de Felipe e depois apresentou uma versão sobre o fato que não tem respaldo em informações oficiais.

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O presidente afirmou inicialmente que tinha ciência de como Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira "desapareceu no período militar". Depois, disse que o militante foi morto por correligionários na década de 1970. A declaração contraria uma lei vigente e uma decisão judicial que reconhecem a responsabilidade da União no sequestro e desaparecimento do então estudante de direito em 1974. (EC)

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