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Cotidiano

Boris apresenta plano para questão das Irlandas no brexit

03/10/2019 às 01:00

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"Isso eliminará todo controle regulatório do comércio de mercadorias entre a Irlanda do Norte e a Irlanda", disse o premiê

"Isso eliminará todo controle regulatório do comércio de mercadorias entre a Irlanda do Norte e a Irlanda", disse o premiê | FRANK AUGSTEIN/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A 29 dias da (terceira) data marcada para o brexit, Boris Johnson fez novas propostas para a União Europeia e apontou uma saída para a questão da fronteira entre as Irlandas.

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Assim como o brexit em si, a proposta é um tanto
confusa.

A ilha que abriga a Irlanda e a Irlanda do Norte se tornaria temporariamente uma zona com regulação própria, que seguiria as regras da União Europeia. Não haveria tarifas de importação e nem de circulação de mercadorias dentro dela, pois, durante esse período, o Reino Unido seguiria ligado à UE por meio de uma União Aduaneira.

Esta fase de transição iria até o fim de 2020. Depois disso, a Irlanda do Norte passaria a fazer parte do sistema de fronteiras do Reino Unido, mas a região estaria alinhada aos padrões agrícolas e de comida exigidos pela UE.

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Com isso, não haveria a necessidade de checagem dos produtos vindos da Irlanda do Norte em direção à Irlanda. O Reino Unido disse que não fará inspeções nas mercadorias importadas da Irlanda rumo à Irlanda do Norte.

"Isso eliminará todo controle regulatório do comércio de mercadorias entre a Irlanda do Norte e a Irlanda", disse o premiê britânico Boris Johnson em uma carta explicativa ao presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. Haveria um posto de controle para averiguar as mercadorias vindas do Reino Unido em direção à Irlanda do Norte, e vice-versa.

Após o período de transição, a fronteira alfandegária entre as Irlandas seria restabelecida, mas o controle do tráfego de mercadorias não seria feito na divisa em si, mas por meio de declarações emitidas pelos produtores. E as checagens físicas, feitas por amostragem, poderiam ser feitas em empresas e
depósitos.

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A partir daí, a cobrança de taxas de importação entre as duas Irlandas poderia ser retomada, mas o Reino Unido busca um acordo para que haja livre comércio com a Europa depois do brexit, o que deixaria essas transações isentas. (FP)

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