Brasil aumenta uso de biodefensivos nas lavouras

A produção de defensivos biológicos para controle de pragas e doenças agrícolas cresceu mais de 70% em 2018 no Brasil, na comparação com 2017. No mundo, o avanço no uso de biodefensivos foi de 17% no mesmo período. Os dados foram apresentados na última quinta-feira pela Associação Brasileira das Empresas de Controle Biológico (ABCBio).

Esse aumento no uso de soluções biológicas segue tendência mundial de redução nos agrotóxicos. Ainda assim, o Brasil segue sendo o maior consumidor de agroquímicos do mundo. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, cada brasileiro ingere sete litros de venenos agrícolas por ano.

O controle biológico permite o uso de organismos vivos ou obtidos por manipulação genética para combater lagartas, moscas, vermes, brocas, cigarrinhas, ácaros, fungos e outros agentes nocivos à agricultura. Os produtos biológicos podem ser aplicados em todo tipo de plantação.

Entre os benefícios dessa tecnologia estão a ausência de resíduos químicos nos vegetais, além da redução praticamente a zero na contaminação de solo, água e ar, embora o uso sem o devido controle, possa causar desequilíbrios na cadeia alimentar a partir dos insetos.

O problema é que metade dos produtores brasileiros ainda desconhece os biodefensivos. Isso é reflexo de várias gerações de engenheiros agrônomos influenciados pelos grandes laboratórios internacionais, que doutrinam esses profissionais ainda nas faculdades, apresentando os agrotóxicos como única alternativa viável para lavouras de alta produção.

A primeira tentativa de controle biológico aconteceu em 1888, quando os EUA importaram um inseto da Austrália para controlar uma praga que afetava a laranja.

No Brasil, a primeira tentativa ocorreu em 1921. Na época, o País importou dos EUA uma vespa para controlar uma praga que atingia o pessegueiro, mas a aplicação não foi bem-sucedida.

Duas mil pessoas....

A Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) comemora a marca de 530 estabelecimentos atendidos pelo programa Opção Vegana, nos últimos dois anos.

...tornam-se vegetarianas....

O trabalho foi criado em parceria com a Humane Society International para promover uma alimentação vegana de qualidade e oferecer consultoria gastronômica gratuita aos estabelecimentos interessados em incluir opções livres de produtos de origem animal nos cardápios.

...por semana no Brasil. A estimativa é que duas mil pessoas tornam-se vegetarianas por semana no Brasil. Segundo a SVB, atualmente há cerca de sete milhões de veganos, inseridos em uma população de 30 milhões de vegetarianos. O mercado de produtos veganos tem crescido até 40% ao ano, segundo estimativas de empresários do setor.

Chiquinho e a floresta. Já está disponível para download (www.bibliotecadafloresta.ac.gov.br) o livro infantil 'A história de Chiquinho', idealizado pelo Instituto Chico Mendes e pelo cartunista Ziraldo. A publicação conta a história do ambientalista e quer despertar nas crianças a preservação da Amazônia.

Filosofia do campo:. "No começo, pensei que lutava para salvar seringueiras. Depois pensei que estava lutando para salvar a Floresta. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade", Chico Mendes (1944/1988), ambientalista acreano.