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Cotidiano

Brasileira é encontrada morta em hotel no Chile

Família busca saber a causa da morte de Giovanna, que ainda é desconhecida e só será revelada após resultados de laudos

Matheus Herbert

09/07/2019 às 01:00

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A tradutora Giovanna Elias Bardi, 35, fazia sua primeira viagem sozinha; ela ficaria no país vizinho por quatro dias

A tradutora Giovanna Elias Bardi, 35, fazia sua primeira viagem sozinha; ela ficaria no país vizinho por quatro dias | /Reprodução Facebook

Uma tradutora brasileira foi encontrada morta no quarto de um hotel em Santiago, no Chile, no último sábado (6). Giovanna Elias Bardi, 35, fazia sua primeira viagem sozinha. Ela ficaria no país vizinho por quatro dias e tinha passagem aérea de volta ao Brasil marcada também para este sábado. A brasileira morava em Sorocaba, cidade do interior de São Paulo.

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O namorado de Giovanna, o engenheiro de produção Leandro Bonello, foi quem comunicou a morte da companheira pelas redes sociais.

"Amigos, é com grande tristeza que informo o falecimento da minha namorada Giovanna Elias Bardi. Amanhã [domingo] conseguirei mais informações", escreveu no
Facebook.

Bonello foi uma das últimas pessoas a fazer contato com a tradutora por telefone na noite de quinta-feira (4). Na manhã seguinte, parentes e o próprio namorado ficaram preocupados com o sumiço da brasileira, que não respondeu às mensagens enviadas.

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Eles entraram em contato com a direção do hotel e pediram para que um funcionário fosse até o quarto da brasileira. Giovanna foi encontrada desacordada. Ela foi levada pelo serviço de emergência local até um hospital mais próximo. A unidade declarou oficialmente a morte da
tradutora.

Assim que souberam do falecimento de Giovanna, Bonello e a mãe dela pegaram um voo rumo a Santiago. Eles chegaram na tarde deste domingo (7) em Santiago e
deveriam receber apoio da embaixada do Brasil no Chile para os trâmites de traslado do corpo. A família também busca saber a causa da morte de Giovanna, que ainda é desconhecida e só será revelada após resultados de laudos
periciais.

Procurado, o Itamaraty informou, por meio de nota, que está prestando assistência consular cabível à família. "Em respeito à privacidade dos envolvidos, não fornecemos informações de cunho pessoal sobre os casos consulares".

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Leandro Bonello voltou à redes sociais e disse que está sendo difícil acreditar na morte da namorada. "Onde quer que você esteja sinta-se amada, abraçada. A ficha está difícil de cair, sua falta pesa em cada segundo. Queria muito você aqui comigo", disse. (FP)

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