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Cotidiano

Busca por empréstimo aumenta durante a pandemia no Estado de SP

Pedidos de empréstimos consignados por trabalhadores CLTs cresceram 24% em São Paulo, na comparação com igual período do ano passado; valor emprestado também cresceu

Gladys Magalhães

23/10/2020 às 13:10  atualizado em 26/10/2020 às 12:25

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Pandemia fez os pedidos de empréstimos consignados por trabalhadores CLTs aumentarem em SP

Pandemia fez os pedidos de empréstimos consignados por trabalhadores CLTs aumentarem em SP | /divulgação PSDB

A piora no cenário econômico provocada pela pandemia do novo coronavírus levou muitas empresas a suspenderem contratos de trabalhos ou recorrerem à redução temporária de salários para manter os empregos de seus colaboradores, como resultado, mesmo empregadas, mais pessoas recorreram a empréstimos em 2020.

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De acordo com levantamento realizado pelo Grupo H, fintech de crédito para funcionários de empresas privadas, este ano, o número de contratos de crédito consignado privado (descontado diretamente da folha de pagamento), exclusivo para CLTs, cresceu 24% no estado de São Paulo, na comparação com igual período de 2019.

O valor emprestado também aumentou, atingindo a média de R$ 4.826, o que representa um acréscimo de aproximadamente 7,2% sobre a média do valor de crédito ofertado no ano passado.

“Parte majoritária dos empréstimos foi solicitada por pessoas solteiras, com pendências em seu nome e da Classe E. Além disso, os homens estão mais propensos a solicitarem empréstimos, e com valores aproximadamente 17,2% maiores do que os solicitados por mulheres. Durante a pandemia, o maior percentual de solicitações de empréstimos está relacionado à quitação de contas e carnês, representando 19% do total entre março e setembro de 2020, seguido por reforma do lar (11,5%) e regularização do nome (9,3%)”, esclarece o CEO do Grupo H, Fernando Ferraz.

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Brasil

A tendência observada pelo Grupo H é a mesma verificada pela fintech de empréstimo pessoal Bom pra Crédito, que com mais de 1 milhão de pessoas em todo o Brasil, viu que 53% dos brasileiros que pediram empréstimos durante a pandemia foi para pagar dívidas.

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O número é seguido de 18,6% que pegaram empréstimo para abrir um negócio e 7% para comprar um veículo.

Leia mais:

Cuidados

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Muitos brasileiros não estavam preparados para a instabilidade econômica causada pelo novo coronavírus em suas finanças pessoais, o que explica, em parte, a maior procura por empréstimo durante o período. Ainda assim, alerta Fernando, é preciso ter alguns cuidados para que o crédito de solução não passe a problema.

“É importante ter em mente, antes mesmo de pegar qualquer empréstimo, para qual objetivo ele será destinado. Será para pagar uma dívida? Será para pagar uma viagem? Para ambas as respostas é necessário que a pessoa coloque na balança o que é prioridade naquele momento, e na maioria das vezes, a prioridade sempre é pagar alguma dívida”, alerta.

Abaixo, mais algumas dicas para tomar empréstimos de forma consciente.

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•Ao contratar um empréstimo, foque na resolução do seu problema e fuja das armadilhas, como compras de última hora, liquidações, e gastos não essenciais;

•Coloque todos os seus gastos numa planilha e não esqueça de incluir o pagamento do empréstimo;

•Observe as taxas de juros e o custo total do empréstimo “Pode acontecer da pessoa só observar o valor da parcela, e não o valor total que ela estará pagando por aquele empréstimo, o que é um erro”, finaliza Fernando.

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