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Cotidiano

Cabral afirma compra de votos para a Rio-2016

Cabral afirmou que Lula e Paes sabiam de propina para o Rio ser sede de Olimpíada

Bruno Hoffmann

05/07/2019 às 01:00

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O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que está preso

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, que está preso | /ARQUIVO/AGÊNCIA BRASIL

O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (MDB) afirmou nesta quinta-feira que os ex-atletas Alexander Popov, da Rússia, e Sergei Bubka, da Ucrânia, receberam propina para votar pelo Rio de Janeiro na eleição que escolheu a cidade como sede da Olimpíada de 2016.

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Ele disse também que o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM) e o ex-presidente Lula tiveram conhecimento da compra de votos. Os dois, segundo o ex-governador, não participaram da negociação e operação da propina.

A reportagem procurou as defesas de Paes e Lula, e aguarda um retorno.

Cabral depôs ao juiz Marcelo Bretas no processo em que é acusado de ter pago US$ 2 milhões ao senegalês Lamine Diack para influenciar na escolha da cidade como sede dos Jogos. Também são réus no processo o ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil) Carlos Arthur Nuzman e o ex-diretor da Rio-16
Leonardo Gryner.

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O ex-governador afirmou que foi Nuzman quem sugeriu o pagamento da propina a Lamine. Eles temiam não passar da primeira rodada de votação das cidades-candidatas.

"Ele chegou com o Leo Gryner. 'Olha governador, nós temos todas as chances de ganhar. Fizemos uma campanha bonita, os três níveis de governo envolvidos. O presidente da federação internacional de atletismo, Lamine Diack, se abre para vantagens indevidas. Fizemos contato com ele. E há uma garantia de cinco a seis votos. E eles querem US$ 1,5 milhão'", relatou Cabral.

O emedebista relatou que Nuzman e Gryner o procuraram depois pedindo mais
US$ 500 mil a fim de garantir até nove votos. (FP)

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