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Anvisa proibiu a fabricação e a venda de três marcas de café em pó | Unsplash
A Anvisa proibiu a fabricação e a venda de três marcas de café em pó, após inspeções constatarem a presença da toxina ocratoxina A, uma substância imprópria para o consumo humano.
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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) já havia desclassificado essas marcas no dia 25 de março por não atenderem aos padrões mínimos de qualidade para consumo humano.
As marcas são Melissa, Pingo Preto e Oficial. Segundo a Anvisa, os produtos apresentavam matérias estranhas e impurezas, além de irregularidades na rotulagem.
Os produtos informavam conter “polpa de café” e “café torrado e moído”, porém, utilizavam ingredientes com qualidade inferior, como grão cru ou até resíduos, e por isso, são conhecidos como “café fake”.
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A resolução da Anvisa determinou que todos os lotes fossem recolhidos, proibindo a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso dos produtos.
Em fevereiro, após a apreensão dos produtos das três marcas, o governo já havia informado que os ingredientes encontrados na análise mostravam que não poderiam ser considerados alimentos.
Na época da apreensão, os nomes das marcas não foram revelados. A Gazeta já havia alertado para a chegada do falso café aos mercados.
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Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Mapa, Hugo Caruso, os itens das três marcas não tinham café em sua composição e eram feitos de "lixo da lavoura".
O Ministério da Agricultura informou que a desclassificação dos produtos ocorreu após análises laboratoriais detectarem a presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido, que é de 1%, segundo a legislação.
As matérias estranhas encontradas no “café fake” são pedras, areias, grãos ou sementes de outras espécies vegetais, como ervas daninhas. Já as impurezas são galhos, folhas e cascas.
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