A+

A-

Alternar Contraste

Quinta, 05 Dezembro 2024

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Cotidiano

Câmara deve votar cassação de prefeito de Registro hoje

A Câmara de Vereadores de Registro deve votar o pedido de cassação do prefeito Gilson Fantin (PSDB) nesta quinta-feira

Bruno Hoffmann

27/06/2019 às 01:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Prefeito Gilson Fantin (PSDB) teria cometido crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização de 2014 a 2018

Prefeito Gilson Fantin (PSDB) teria cometido crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização de 2014 a 2018 | / THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO

A Câmara de Vereadores de Registro deve votar o pedido de cassação do prefeito Gilson Fantin (PSDB) nesta quinta-feira. O relatório da Comissão Processante (CP), protocolada na manhã de terça-feira, apontou a prática de infrações político-administrativas do prefeito. Para que o prefeito seja cassado é preciso quórum e que dois terços da Câmara vote a favor da cassação.

Continua depois da publicidade

As investigação contra o prefeito faz parte da Operação Prato Feito, uma das fases da Lava Jato. No começo do mês, após relatório, a Polícia Federal (PF) concluiu que Fantin, seu ex-chefe de gabinete e sua ex-secretária de Educação cometeram crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização criminosa no período de 2014 a 2018.

CP.

A CP foi instaurada em março deste ano. A denúncia para abertura da comissão foi feita pelo vereador Vander Lopes (PSC), após membros do Legislativo terem acesso a relatórios da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, que investiga cinco grupos suspeitos de desviar recursos da União que eram destinados à educação em 30 municípios.

Continua depois da publicidade

Os documentos apontam o suposto envolvimento do prefeito de Registro em compras de uniformes escolares. A operação foi deflagrada em maio do ano passado e na época a Polícia Federal encontrou dinheiro dentro da casa de Fantin. No mesmo mês da operação, a Câmara abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar o caso, porém em dezembro a CEI foi encerrada, por falta de provas, mesmo apontando indícios de
irregularidades.

Os parlamentares alegaram que os documentos que poderiam ser usados como prova estavam com a PF e sob segredo de Justiça.

Em sua defesa no inquérito, Fantin negou as acusações, afirmando que nunca recebeu nenhum valor. (GSP)

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados