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Cotidiano

Câmara deve votar cassação de prefeito de Registro hoje

A Câmara de Vereadores de Registro deve votar o pedido de cassação do prefeito Gilson Fantin (PSDB) nesta quinta-feira

Bruno Hoffmann

27/06/2019 às 01:00

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Prefeito Gilson Fantin (PSDB) teria cometido crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização de 2014 a 2018

Prefeito Gilson Fantin (PSDB) teria cometido crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização de 2014 a 2018 | / THIAGO NEME/GAZETA DE S. PAULO

A Câmara de Vereadores de Registro deve votar o pedido de cassação do prefeito Gilson Fantin (PSDB) nesta quinta-feira. O relatório da Comissão Processante (CP), protocolada na manhã de terça-feira, apontou a prática de infrações político-administrativas do prefeito. Para que o prefeito seja cassado é preciso quórum e que dois terços da Câmara vote a favor da cassação.

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As investigação contra o prefeito faz parte da Operação Prato Feito, uma das fases da Lava Jato. No começo do mês, após relatório, a Polícia Federal (PF) concluiu que Fantin, seu ex-chefe de gabinete e sua ex-secretária de Educação cometeram crimes de corrupção passiva, fraudes a licitações e por integrar organização criminosa no período de 2014 a 2018.

CP.

A CP foi instaurada em março deste ano. A denúncia para abertura da comissão foi feita pelo vereador Vander Lopes (PSC), após membros do Legislativo terem acesso a relatórios da Operação Prato Feito, da Polícia Federal, que investiga cinco grupos suspeitos de desviar recursos da União que eram destinados à educação em 30 municípios.

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Os documentos apontam o suposto envolvimento do prefeito de Registro em compras de uniformes escolares. A operação foi deflagrada em maio do ano passado e na época a Polícia Federal encontrou dinheiro dentro da casa de Fantin. No mesmo mês da operação, a Câmara abriu uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para apurar o caso, porém em dezembro a CEI foi encerrada, por falta de provas, mesmo apontando indícios de
irregularidades.

Os parlamentares alegaram que os documentos que poderiam ser usados como prova estavam com a PF e sob segredo de Justiça.

Em sua defesa no inquérito, Fantin negou as acusações, afirmando que nunca recebeu nenhum valor. (GSP)

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