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Cotidiano

Canudo que detecta metanol é criado por brasileiros e será vendido em breve

Produto é resultado de uma pesquisa da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Monise Souza

20/10/2025 às 14:05

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Protótipos dos canudos estão sendo testados na Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande

Protótipos dos canudos estão sendo testados na Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande | Divulgação/UEPB

Um canudo descartável capaz de detectar a presença de metanol em bebidas destiladas deve chegar ao mercado em breve com um valor estimado de R$ 2.

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O produto é resultado de uma pesquisa de dois anos do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

número de mortes confirmadas por intoxicação por bebida alcoólica "batizada" com metanol no estado de São Paulo subiu para oito e outros 87 casos continuam em investigação. 

Canudos contra metanol

Os protótipos dos canudos estão sendo testados na Fundação Parque Tecnológico de Campina Grande, onde fica o campus da UEPB.

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A ideia de desenvolver o canudo surgiu por ser um produto muito utilizado em bares e restaurantes. Félix explica que o dispositivo dá um resultado rápido, semelhante a um teste de gravidez. O método detecta adulterações em poucos minutos, sem produtos químicos, com até 97% de acerto.

A pesquisa, que começou em 2023, iniciou analisando cachaça, mas pode ser usada para outros destilados.

Segundo o professor e pesquisador Félix Brito, por conta da repercussão dos recentes casos de intoxicação por metanol em bebidas no Brasil, o pesquisador conta que a universidade já foi procurada por ao menos duas grandes empresas interessadas em fabricar o canudo biodegradável.

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A Prefeitura de São Bernardo do Campo também confirmou nesta segunda-feira (6/10) a morte de Bruna Araújo, de 30 anos, que estava internada em estado grave após ingerir vodca com suco de pêssego. Segundo a prefeitura, a jovem morreu em decorrência da bebida adulterada com metanol.

Além disso, três bares na Grande São Paulo foram interditados. A Vigilância Sanitária de São Paulo lacrou um lote com 128 mil garrafas de vodca em Barueri, na Grande São Paulo.

Um dos locais interditados após Radharani Domingos ficar cega por intoxicação por metanol ao consumir vodca no bar também foi reaberto. A venda de bebidas destiladas segue proibida.

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Fiscalização

Onze estabelecimentos na capital paulista e um em Embu das Artes, na Grande São Paulo, foram fiscalizados nesta quinta-feira (9/10) durante a Operação Gota a Gota, deflagrada pelo Governo de São Paulo para combater irregularidades na comercialização de bebidas destiladas.

Na última segunda-feira (6/10), o governo Tarcísio anunciou um conjunto de ações em parceria com associações do setor de bebidas alcoólicas para ampliar o combate à falsificação no Estado.

A força-tarefa do Governo de São Paulo contra bebidas adulteradas reúne diferentes órgãos: Polícia Civil, Secretaria da Fazenda, Procon-SP e vigilâncias sanitárias estadual e municipais. As ações podem ser motivadas por denúncias de consumidores, notificações médicas ou cruzamento de informações fiscais.

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Foi anunciado o endurecimento das leis contra falsificação e venda irregular de produtos, a destruição de estoques apreendidos e a criação de um canal de denúncia para comerciantes evitarem sanções.

Desde o início do ano, 45 pessoas foram presas em ações de combate à falsificação ou adulteração de bebidas, sendo 24 delas em casos relacionados ao uso de metanol.

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