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Cotidiano

Caso Heloá: assassino confesso da garota vai a júri em novembro deste ano

Foram arroladas seis testemunhas comuns, sendo de acusação e defesa

Leonardo Sandre

06/05/2022 às 16:46  atualizado em 06/05/2022 às 16:59

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Heloá Pereira, de 11 anos, foi encontrada morta em Piedade; vizinho Elivelton Furtado foi preso quase dois meses após o crime

Heloá Pereira, de 11 anos, foi encontrada morta em Piedade; vizinho Elivelton Furtado foi preso quase dois meses após o crime | Reprodução

O vizinho que confessou a morte da pequena Heloá Pereira, de 11 anos, em Piedade (SP), vai a júri popular no dia 30 de novembro deste ano. A informação foi divulgada pelo Tribunal de Justiça.

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De acordo com o TJ, o julgamento será às 9h, no Fórum da Comarca de Piedade. Foram arroladas seis testemunhas comuns, sendo de acusação e defesa.

Heloá desapareceu em 19 de dezembro de 2019 e seu corpo foi encontrado dois dias depois. Segundo o g1 apurou na época, Elivelton confessou o crime e teria dito que matou porque estuprou a vítima.

Se for condenado por todas as acusações, a pena de Elivelton pode chegar a 39 anos. O caso segue em segredo de Justiça. A polícia e parentes dele também foram ouvidos durante audiência em 2019.

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"[O] pai dela [Heloá] saiu para trabalhar. Eu fiz o uso de droga e entrei lá [na casa da vítima] e fiz isso. Usei crack, cocaína e bebida alcoólica antes. Sabia que [o pai da Heloá] ia receber dinheiro. Matei porque estuprei e acabei cometendo essa loucura. Se pudesse voltar atrás, eu jamais teria feito isso. Todo dia me arrependo", disse Elivelton à juíza.

Em julho de 2020, a Justiça negou o pedido da defesa para que fosse feito um exame para determinar a sanidade mental do jovem. Mesmo com a tentativa de instauração de incidente de insanidade mental do réu, a Justiça entendeu que nada nos autos indica que Elivelton tenha algum problema.

No dia do crime, o pai de Heloá, Robson Pereira, saiu de casa para trabalhar e a menina ficou dormindo no quarto. Robson voltou para levá-la para a casa da avó paterna, mas constatou que a criança não estava em casa.

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Neste dia, com o desaparecimento da menina, o réu se dispôs a supostamente ajudar a família a encontrá-la. Ele decidiu fugir quando soube que a polícia passaria a usar cães farejadores nas buscas.

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