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Cotidiano

Cesta básica volta a subir no ABC e vai a R$ 1.077 em maio

Valor 0,57% superior ao apurado em abril pelo Abastecimento Integrado de Santo André

Maria Eduarda Guimarães

14/06/2022 às 13:30  atualizado em 14/06/2022 às 13:51

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Cesta basica

Cesta basica | Belchonok

Após dar algum “alívio” ao bolso do consumidor em abril, a cesta básica pesquisada no ABC pela Companhia Regio­nal de Abastecimento Integra­do de Santo André (Craisa) vol­tou a subir no mês passado.

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Segundo o levantamento, o conjunto de 34 produtos essenciais era vendido, em média, por R$ 1.076,83 em maio, valor 0,57% superior ao apurado em abril (R$ 1.070,68).

Na comparação com maio do ano passado, a alta chega a 19,60%. Naquele mês, a cesta custava, em média, R$ 900,40. Assim, o consumidor da re­gião é obrigado a desembolsar R$ 176,43 a mais para adqui­rir a mesma lista de produtos.

No mesmo período, o Índi­ce Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 11,73%. O indicador apurado pelo Instituto Brasileiro de Ge­ografia e Estatística (IBGE) me­de a inflação oficial do país.

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O valor apurado em maio só não é maior que o de março deste ano (R$ 1.090,53), maior patamar nominal da série histórica da pesquisa.

A Craisa acompa­nha os preços de 34 produtos (alimentos, higiene pessoal e limpeza do­méstica) nos principais supermercados de seis dos sete municípios – não há cotações em Rio Grande da Serra. A pesquisa baseia-se no consumo de uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) no período de 30 dias.

Na passagem entre abril e maio, 22 dos 34 produtos pesquisados ficaram mais caros, com destaque para cebola (al­ta de 39,26%), batata (17,25%) e café (15,15%). No sentido contrário, tomate (-28,18%), sabão em barra (-18,32%) e leite longa vida (-7,63%) registraram as maiores quedas de preço.

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COMPROMETIMENTO

O trabalhador do ABC que recebe um salário mínimo com­prometeu em média, em maio, 88,9% de sua remuneração pa­ra comprar a cesta básica pesquisada pela Craisa.

No mesmo mês de 2021, quando o salá­rio mínimo era de R$ 1.100, o comprometimento do piso salarial com o conjunto de 34 itens essenciais era de 81,9%. Em maio de 2020, a cesta custava R$ 726,50, o mínimo valia R$ 1.045 e o empenho era de 69,5%.

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Na passagem entre maio de 2021 e o mês passado, 32 dos 34 produtos pesquisados fica­ram mais caros na região. O café lidera a relação de “vilões” da cesta básica no período, mais do que dobran­do de preço – alta acumulada de 101,26%.

Sofreram reajustes superiores a 50% no período extrato de tomate (71,71%), tomate (61,43%), al­face (54,98%), ba­ta­ta (52,32%) e fubá (52,67%).

Entre os produtos que mais pesam na composição da cesta básica, o leite subiu 34,68% em 12 meses, o frango avançou 28,12% e o feijão carioca encareceu 17,29%. No sentido contrário, o arroz ficou quase 12% mais barato.

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