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Cotidiano

Com 1º caso confirmado de varíola dos macacos em MG, Brasil totaliza 37

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que o paciente viajou para Europa entre os dias 11 e 26 de junho

Maria Eduarda Guimarães

30/06/2022 às 11:49  atualizado em 30/06/2022 às 12:23

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Varíola do Macaco, doença com surto na África e Europa

Varíola do Macaco, doença com surto na África e Europa | Domínio Público

O Brasil chegou a 37 casos confirmados de varíola dos macacos após Minas Gerais confirmar nesta quinta-feira  (30) a primeira contaminação pela doença.

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Segundo informações da Secretaria de Saúde do estado, o novo paciente se trata de um homem de 33 anos de Belo Horizonte com histórico de viagem à Europa - ele esteve no exterior entre os dias 11 e 26 de junho e, portanto, é considerado pela pasta como um caso importado.

De acordo com comunicado divulgado pela secretaria, o quadro do paciente é estável e ele está em isolamento domiciliar. "Os contactantes estão sendo monitorados e até o momento não houve identificação de caso secundário", informou a pasta.

A secretaria disse ainda que já foram notificados ao Ministério da Saúde 12 casos suspeitos de varíola dos macacos em Minas Gerais, dos quais oito foram descartados laboratorialmente. Atualmente, três casos suspeitos estão em investigação.

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Ontem, o Rio de Janeiro também registrou mais um caso confirmado, informou a secretaria de saúde do estado.

Segundo o Ministério da Saúde, São Paulo tem 28 casos confirmados. Somando-se os dois registros do Rio Grande do Sul e os do Rio e de Minas, o Brasil chega a 37.

VEJA A SEGUIR A QUANTIDADE DE CASOS CONFIRMADOS POR ESTADO:

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São Paulo: 28
Rio de Janeiro: 6
Rio Grande do Sul: 2
Minas Gerais: 1

COMO ACONTECE A CONTAMINAÇÃO

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. Esse contato pode ser, por exemplo, por abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado.

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PREVENÇÃO E SINTOMAS

Para prevenir a infecção, a recomendação é de evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado; evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente; e higienizar as mãos, lavando-as com água e sabão e/ou álcool gel.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início desses sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

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A varíola dos macacos pode ser letal, mas o risco é baixo. Existem dois grupos distintos do vírus da doença circulando no mundo, agrupados com base em suas características genéticas: um predominantemente em países da África Central -com taxa de fatalidade de cerca de 10%- e outro circulando na África Ocidental, com taxa bem menor, de 1%.

Complicações podem ocorrer, principalmente infecções bacterianas secundárias da pele ou dos pulmões, que podem evoluir para sepse e morte ou disseminação do vírus para o sistema nervoso central, gerando um quadro de inflamação cerebral grave chamado encefalite, que pode ter sequelas sérias ou levar ao óbito.

Além disso, como toda doença viral aguda, a depender do estado imunológico do paciente e das condições e acesso à assistência médica adequada, alguns casos podem levar à morte.

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