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Cotidiano

Com alta nas internações, 10 milhões de pessoas ainda não tomaram a dose de reforço em SP

Uma possível nova onda da doença preocupa especialistas mas, mesmo assim, o público com esquema vacinal atrasado ainda é considerado grande

31/05/2022 às 10:21  atualizado em 31/05/2022 às 14:32

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Vacinação contra Covid-19 na capital paulista

Vacinação contra Covid-19 na capital paulista | Adriano Ishibashi/Folhapress

A taxa de novas internações provocadas pelo coronavírus cresceu 120% em maio no estado de São Paulo, de acordo com dados da Secretaria da Saúde. Apesar do aumento, a média móvel atual está distante daquela verificada no pico da pandemia, em março de 2021, e também no ápice deste ano, ocorrido no final de janeiro, por conta da variante ômicron.

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Uma possível nova onda da doença preocupa especialistas, mas, mesmo assim, cerca de 10 milhões de paulistas ainda não retornaram aos postos de saúde para tomar a dose de reforço da vacina.

O mês de maio está se encerrando com uma média móvel diária de internações, em leitos de enfermaria ou de UTI, de 374 nesta segunda-feira (30). No início do mês, no dia 1º, o indicador era de 171 internações diárias.

Ainda assim, o resultado está distante daquele observado em janeiro quando este número indicava 1.521 hospitalizações diárias. Já no pior momento da pandemia, em março de 2021, o estado de SP chegou a ter 3.399 internações por dia. Na época, centenas de pessoas morreram em São Paulo à espera de leitos.

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Nesta segunda-feira, adolescentes de 12 a 17 anos passaram a poder receber a dose de reforço no estado de São Paulo. O território paulista tem 3,3 milhões de adolescentes nesta faixa etária e a medida segue a recomendação feita pelo Ministério da Saúde. 

Na cidade de São Paulo, a presença deste público nos postos de saúde foi baixa até o início da tarde. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, 10 milhões ainda precisam receber a receber o reforço em todo o Estado. 

Especialistas destacam que o reforço é fundamental para que as pessoas, mesmo que cheguem a se contaminar, não desenvolvam quadros mais graves da doença. O texto conta com informações do "g1".

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A segunda dose de reforço da vacina (quarta dose) já está liberada para idosos a partir de 60 anos e pessoas imunossuprimidas com idade entre 12 e 18 anos. Ainda de acordo com a secretaria, 3,7 milhões de pessoas já receberam o segundo reforço, mas 3,3 milhões de pessoas aptas ainda estão com seu esquema vacinal atrasado para esta dose. 

Atualmente, o estado de São Paulo tem 87% da população com o esquema vacinal completo, ou seja, com pelo menos duas doses de vacina ou uma do imunizante de dose única. Entre as crianças de 5 a 11 anos, 59% têm o esquema vacinal completo.

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