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Carro é virado de ponta-cabeça após tempestades que atingiram a cidade de São Paulo | / Carla Carniel/Código19/Folhapress
As chuvas da noite deste domingo e na madrugada desta segunda-feira causaram mortes e complicaram a vida de quem depende do transporte público na manhã desta
segunda-feira na capital paulista e na Grande São Paulo. O volume grande do temporal chegou aos principais rios da região como o Tamanduateí, que transbordou e afetou o nível do rio Tietê.
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Apesar do caos, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), não estava à frente da situação. O prefeito informou na sexta-feira (8) que estaria de licença do cargo por uma semana, até o próximo dia 15, por motivos pessoais. De acordo com a "Folha", o prefeito fez uma viagem à Europa.
Nesta segunda-feira, porém, a prefeitura de São Paulo informou que Covas vai antecipar a volta à cidade para esta terça-feira.
"O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, retorna hoje de sua licença não remunerada. Depois de determinar a criação do comitê de crise e acompanhar todas as ações dos secretários para diminuir o impacto causado pela forte tempestade durante a madrugada e a manhã de hoje, o prefeito reassume o cargo a partir desta terça-feira", disse a nota da Prefeitura de São Paulo.
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CONSEQUÊNCIAS.
Uma pessoa morreu na Capital por afogamento durante a tempestade no bairro do Ipiranga, na zona sul. Além desse caso, outros 11 morreram na Grande São Paulo, por afogamento ou deslizamento.
A chuva também causou transtorno para quem precisava ir ao trabalho durante a manhã desta terça. A analista de comunicação Renata Nascimento, 31, contou as dificuldades pelas quais passou na manhã desta segunda. "Moro em Heliópolis [na zona sul], acordei e fui para a estrada das Lágrimas pegar o ônibus para ir ao trabalho, no Paraíso. Quando cheguei no ponto, vi que estava muito cheio. Lá fui informada de que os coletivos não estavam passando, pois a garagem estava alagada".
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A cidade teve transbordamentos inclusive em bairros com piscinões. Houve pontos de alagamento na Vila São Pedro, na rua Jurubatuba, e no centro.
Professora de educação infantil, Luciana Carvalho, 32, não conseguiu sair para o trabalho pela manhã. A rua na Mooca, zona leste, em que mora amanheceu alagada e permaneceu cheia até as 6h30. "Moro há seis anos aqui e á a primeira vez que vejo a rua assim alagada. Isso nunca tinha acontecido antes. O porteiro disse que à noite foi pior, a água chegou na altura dos capôs dos carros", diz.
Ainda na zona leste, a avenida Aricanduva teve boa parte de sua extensão alagada neste domingo por volta das 22h30. A extensão sentido Cidade Tiradentes teve alagamentos e a via Ragueb Choffi, também sentido Cidade Tiradentes, tinha diversos pontos intransitáveis. (FP e GSP)
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