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Cotidiano
articulação . ACMO adiou a votação do crédito suplementar que o governo solicitou ao Congresso para dia 11
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De acordo com o relator do projeto, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), nova sessão será realizada | /DIVULGAÇÃO/CÂMARA DOS DEPUTADOS
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) adiou nesta quarta-feira a votação do crédito suplementar que o governo solicitou ao Congresso para a próxima terça-feira (11). A sessão foi prorrogada após partidos do Centrão e da oposição se unirem para pedir a verificação do quórum de parlamentares presentes no colegiado e impedir a votação da proposta. O pedido foi feito pelo PL e apoiado por PT e PCdoB.
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De acordo com o relator do projeto, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM- AP), concordou em convocar uma nova sessão conjunta do Congresso na semana que vem para votar o projeto após a CMO. A sessão do Congresso será realizada mesmo assim para analisar os vetos presidenciais que trancam a pauta.
O governo solicitou ao Congresso a abertura de um crédito extra no valor de
R$ 248,9 bilhões para garantir o pagamento de programas como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o Plano Safra sem descumprir a chamada regra de ouro - que impede a emissão de dívida para pagar despesas correntes, como salários. O líder da minoria no Congresso, Carlos Zarattini (PT-SP), anunciou que a oposição condiciona a votação à redução do valor para R$ 146 bilhões.
"Acho que o acordo de procedimento que foi feito é bom, não prejudica de maneira nenhuma o bom andamento desse projeto", disse Hildo Rocha, ressaltando que não há acordo sobre o valor do crédito a ser aprovado. O governo fez um apelo para que o Congresso aprove a proposta até o próximo dia 15. O deputado anunciou que fará uma alteração no relatório aumentado de R$ 1,928 bilhão para aproximadamente R$ 2,030 bilhões os recursos do crédito extra destinados ao Plano Safra.
(EC)
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