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Cotidiano
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Condomínio Clube Cidade de Deus mostrava que o empreendimento teria um colégio, área de lazer e a parte residencial em Mauá | / Reprodução Tv Globo
O sonho de uma casa própria para moradores de Mauá virou pesadelo. O projeto da construção de um condomínio-clube com preço acessível, que tinha respaldo de pastores da Igreja Batista Água Viva, foi embargado, pois o terreno está contaminado.
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A propaganda do Condomínio Clube Cidade de Deus mostrava que o empreendimento teria uma nova sede da igreja, com capacidade para 3.500 pessoas, um colégio, área de lazer e a parte residencial.
Quem investiu na obra reclama do prejuízo, como é o caso do técnico em radiologia Alex Oliveira Soares. Ele deu uma entrada de R$ 40 mil em um apartamento para morar com a esposa e filha.
O instrumentista Everton Elias Pereira disse ao "G1" que teve um prejuízo ainda maior. Ele gastou R$ 115 mil e precisou entrar na Justiça para conseguir o dinheiro de volta.
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As unidades começaram a ser vendidas em 2017, e a construção estava prevista para junho de 2018. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que nenhuma obra estava autorizada no terreno até que os técnicos fizessem análises e adequações na área. Como os apartamentos estavam sendo vendidos sem as licenças necessárias, o Ministério Público de São Paulo entrou no caso.
O promotor José Luiz Saikali reforça que, por se tratar de um terreno contaminado, nada poderia ser feito até a autorização do órgão estadual.
A atual administração de Mauá diz que só vai conceder alvará para a obra quando receber os laudos da Cetesb.
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A Cetesb diz que multou a igreja em R$ 23.700 e deu até 19 de maio para a entrega de um plano com uma solução.
O advogado da Igreja Batista Água Viva, Paulo José Silveira dos Santos, disse ao "G1" que a igreja contratou uma empresa especializada para resolver os problemas ambientais. e que a igreja é vítima de construtoras. (GSP)
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