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Cotidiano
A partir de 26 de março de 2023, o aeroporto poderá operar 44 movimentos de pousos e decolagens por hora, três a mais que o atual teto de 41 movimentos
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Rovena Rosa/Agência Brasil | Pouso no aeroporto de Congonhas
A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) oficializou um pedido da Infraero para expandir a capacidade de voos em Congonhas. A partir de 26 de março de 2023, o aeroporto poderá operar 44 movimentos de pousos e decolagens por hora, três a mais que o atual teto de 41 movimentos.
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A declaração, publicada na última segunda-feira (5), estabelece a nova quantidade dos chamados slots, que são as autorizações para chegada e partida dos aviões. Em julho, a Infraero havia solicitado o aumento desse limite como forma de embelezar Congonhas para o leilão de concessão que ocorreu no último dia 18.
Em nota, a estatal disse que o requerimento foi baseado nas capacidades instaladas após vários investimentos realizados recentemente. Segundo a Anac, a avaliação de capacidade considera se o operador aeroportuário está consciente dos efeitos e riscos da mudanças, e se atuou previamente para mitigá-los.
O pedido estava sendo avaliado do ponto de vista de infraestrutura aeroportuária, não necessariamente de segurança, e envolvia questões como plano de ruído, esteiras e pistas.
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Na ocasião, a solicitação gerou um racha no setor aéreo. Isso porque a expansão de pousos e decolagens entra em conflito com interesses diversos, desde os moradores do entorno do aeroporto –afetados pelo barulho e pelo trânsito– até as empresas aéreas, preocupadas com o aumento da concorrência no terminal.
Executivos de companhias contrários ao aumento dizem que a expansão pode provocar gargalos, considerando que a infraestrutura atual não comporta um crescimento do volume de passageiros nos horários de pico.
Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), é preciso fazer investimentos significativos no terminal de passageiros antes da expansão, incluindo em itens como pontes de embarque, pórticos de raios-x, portões de embarque remoto, ônibus e ambulifts (equipamentos para passageiros com necessidades especiais).
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"Esses e demais itens são necessários para a qualidade adequada do atendimento aos clientes, especialmente nesse momento de retomada da demanda e novo concessionário assumindo as operações", disse a entidade em nota.
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