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Neste ano, o principal fator que influenciou na alta, de acordo com a Enel, foi o aumento do custo com aquisição de energia | /MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira nova revisão tarifária da Enel Distribuição São Paulo, que vai passar a valer a partir da próxima quinta-feira (4).
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Na média, o reajuste ficou em 7,03%. Para clientes residenciais, o índice vai ser de 6,41%; para consumidores de baixa tensão, será de 6,48%; e para a indústria e grandes comércios, a alta vai ser de 8,46%.
A empresa atende 18 milhões de pessoas em 24 municípios na Grande
São Paulo.
Além da cidade de São Paulo, os municípios da região que terão aumento são: Barueri, Cajamar, Carapicuíba, Cotia, Diadema, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jandira, Juquitiba, Mauá, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
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A revisão tarifária ocorre a cada quatro anos, de acordo com o estabelecido no contrato de concessão.
Neste ano, o principal fator que influenciou na alta, de acordo com a Enel, foi o aumento do custo com aquisição de energia, que representa 34% da composição
tarifária.
Conforme a distribuidora, a compra de energia foi impactada pelos custos da geração.
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Por causa dos baixos níveis nos reservatórios das hidrelétricas nos últimos anos, foi necessário utilizar a geração de energia térmica, cujo custo é mais alto do que o modelo usual.
Além disso, o aumento do custo de energia da hidrelétrica de Itaipu, localizada na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, foi determinante para a alta. (FP)
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