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Torcida do Corinthians no jogo contra o Palmeiras; torcedor foi retirado pela PM da arquibancada por xingar Bolsonaro | /Ale Frata/Código19
O Corinthians repudiou a ação da Polícia Militar de deter um torcedor por protestos contra Jair Bolsonaro no clássico do último domingo (4) contra o Palmeiras, em Itaquera.
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Em nota publicada no site oficial do clube, o Corinthians classifica o caso como "um grave atentado às liberdades individuais do Estado Democrático de Direito".
O corintiano Rogério Lemes, 44, foi retirado pela Polícia Militar da arquibancada durante a execução do hino nacional, ainda antes do início da partida. Lemes gritou por mais de uma vez "ei, Bolsonaro, vai tomar no c..." e foi abordado pelos policiais, que o retiraram do setor.
O torcedor disse à "Folha de S. Paulo" que foi agredido na condução ao posto do Juizado Especial Criminal (Jecrim) e que só pôde voltar à arquibancada a 10 minutos do final do jogo, que terminou empatado em 1 a 1, válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo disse que a retirada do corintiano foi "adotada para preservar a integridade física do torcedor, que proferia palavras contra o presidente da República, o que causou animosidade com outros torcedores, com potencial de gerar tumulto e violência generalizada".
Confira a nota do Corinthians na íntegra: "A Arena e o Sport Club Corinthians Paulista vêm a público repudiar o episódio que resultou na detenção do torcedor Rogério Lemes Coelho durante o jogo ocorrido no último domingo (04) contra o Palmeiras na Arena Corinthians, após sua manifestação contra o Presidente da República. O clube historicamente reitera seu compromisso com a democracia e a defesa do direito constitucional de livre manifestação, desde que observados os princípios da civilidade e da não violência. A agremiação lembra que diferentes autoridades, entre elas o presidente do clube, já foram alvo de manifestações da torcida durante os mais variados eventos esportivos realizados no local e o episódio caracteriza-se como um grave atentado às liberdades individuais no Estado Democrático de Direito." (FP)
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