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Cotidiano
Os itens iam de móveis, colchões velhos e equipamentos eletrônicos quebrados, entre outros
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Polícia Civil | Divulgação/Governo de SP
Um catador de recicláveis foi encontrado morto em meio a objetos e lixo acumulados há mais de 20 anos dentro de sua casa, no bairro Jardim Alvorada, em Piracicaba (interior de São Paulo).
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Os itens iam de móveis, colchões velhos e equipamentos eletrônicos quebrados, entre outros, até isopor.
Paulo Sérgio Garcia, 54, morava sozinho em sua casa, onde foi encontrado nesta quarta-feira (20), dentro do banheiro, de difícil acesso para Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar em razão da falta de espaço para transitar no imóvel.
O desaparecimento dele foi notado pelos moradores do bairro na segunda-feira (18), foi quando decidiram acionar as autoridades. As buscas começaram na noite de terça e foram interrompidas em razão da escuridão.
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A remoção dos materiais para criar um acesso para a área interna da casa só teve início às 8h de quarta. Os bombeiros tentaram pelo menos duas entradas, pela porta da frente e pelo teto, onde também havia lixo acumulado.
O lixo ficou espalhado pela rua para facilitar a remoção pelos caminhões que chegavam até o local. Por causa disso, foi necessário interditar a via. O corpo foi encontrado apenas ao 12h40.
A causa da morte ainda será apurada. Ele foi sepultado às 16h desta quinta-feira (21), no Cemitério Municipal da Vila Rezende, em Piracicaba.
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Balanço parcial da Defesa Civil apontou que oito caminhões retiraram materiais encontrados na casa, sendo três na quarta e cinco nesta quinta.
Segundo o diretor do órgão, Odair Mello, cada caminhão suporta, em média, volume de seis a oito metros cúbicos. O órgão também acredita que sejam necessários ao todo, três dias para completar a limpeza.
O catador de recicláveis morava na residência havia cerca de 25 anos, inicialmente com a família. Com o tempo, suas três irmãs se casaram, mudaram de endereço e ele permaneceu no local com a mãe, que também era coletora de materiais recicláveis. Os dois viviam com a renda do volume que vendiam.
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Segundo vizinhos, a mãe de Paulo Sérgio morreu há cerca de uma década. Depois disso, contam, o catador começou a acumular mais do que vender os recicláveis.
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